O Grupo Gestor Universidade Sustentável – GGUS, em conjunto com a Câmara Técnica de Educação Ambiental – CTEA e o Coletivo Socioambiental da Unicamp, organizaram uma série de atividades que integram o calendário da Semana do Meio Ambiente 2019 na Universidade. Com o tema “Eu e a sustentabilidade na Unicamp”, a Semana tem como objetivo sensibilizar e promover ações e práticas educativas para promoção da sustentabilidade por meio de atividades na Praça da Paz e nas Unidades/Órgãos. As atividades organizadas pelo GGUS e seus parceiros acontecem ao longo de todo dia na Praça da Paz, com o título: Cantos que encantam para despertar um olhar diferenciado ao ambiente.
As atividades da Semana tiveram início no domingo, dia 02, quando aconteceu coleta de lixo na Praça da Paz. De acordo com Maria Gineusa Souza, da esquipe do GGUS, nos primeiros 10 minutos de trabalho foram recolhidos 100 litros de lixo reciclável. “Isso mostra que a despeito de termos avançado na conscientização sobre o meio ambiente, ainda há muito a ser feito”. Uma dessas ações é a redução no uso de plástico, especialmente os de uso único, como os copos descartáveis. Ao longo da Semana do Meio Ambiente, funcionários e alunos foram incentivados a adotar canecas no lugar dos copos descartáveis. “Nós queremos que isso seja uma rotina na Unicamp e já contamos com a aprovação dos alunos. Em uma pesquisa que realizamos, 87% deles se disseram favoráveis a abolir os copos de plástico dos restaurantes da Unicamp”, contou Gineusa.
A coordenadora geral da Unicamp, Tereza Atvars, destacou que as atividades realizadas na Unicamp dentro da Semana do Meio Ambiente reforçam o engajamento da Universidade aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Ainda segundo ela, essas ações devem servir para uma ampla reflexão sobre sustentabilidade e o importante papel da universidade nessa agenda. “A questão ambiental passa necessariamente pela redução da pobreza, algo que tem um impacto significativo no meio ambiente. Cada um de nós e a universidade devem refletir sobre ações para reduzir a pobreza e esse impacto”, afirmou.
Talita Mendes, que estava representando o diretor da Depi, Prof. Dr. Marco Aurelio P. Lima, mencionou a importância da participação da comunidade. “Esse engajamento é fundamental porque todos temos uma responsabilidade em relação ao meio ambiente. É importante refletir sobre as ações do dia a dia que podem diminuir o impacto que geramos em nosso bairro, em nossa cidade, em nosso ambiente de trabalho. É a partir de pequenas ações que podemos gerar grandes transformações e mudar uma cultura”, disse ela.
As atividades organizadas pelo GGUS incluíram poesia, cuidados com a saúde, exposição sobre o ciclo de vida da dengue, uma demonstração do trabalho de cães da Guarda Civil de Jaguariúna e ainda a possibilidade de conhecer o uso de fitoterápicos no tratamento de feridas quando ocorreu o plantio de uma muda da árvore Guaçatonga cujas folhas tem um princípio ativo com função cicatrizante. Esse princípio já é utilizado como base de um medicamento para o tratamento de herpes labial.