A Associação Internacional de Universidades (IAU), disponibilizou no Portal de Ensino Superior e Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável (HESD) o relatório desenvolvido pela Coordenadoria de Sustentabilidade(CSUS) para o Fórum Permanente Especial Desafios da Sustentabilidade.
O Portal de Ensino Superior e Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável (HESD) é uma ferramenta desenvolvida pela International Association of Universities (IAU) para seus membros, parceiros e público em geral, que dá acesso a ações universitárias desenvolvidas ao redor do mundo para promover a sustentabilidade. Atualmente, o portal lista mais de 552 notícias, 441 eventos e mais de 1.400 ações de 1.287 universidades e 263 organizações em todo o mundo (dados de junho de 2022).
Neste portal, a Unicamp apresenta a Coordenadoria de Sustentabilidade, composta pela Coordenadoria de Geoprocessamento, pela Coordenadoria Escritório Campus Sustentável e pelo Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS). Entre as ações e os projetos sustentáveis em desenvolvimento foram apresentados:
– Informações sobre o levantamento de dados para submissão ao sistema de ranqueamento de universidades sustentáveis UI GreenMeteric; – Projeto Corredores Ecológicos; – Projeto de Drenagem Sustentável; – Projeto de Mobilidade Ativa; – Laboratório Vivo de Transição, Eficiência e Sustentabilidade Energética Campus Sustentável; – Atlas da Unicamp; – Câmaras Técnicas de Gestão que integram do Grupo Gestor Universidade Sustentável.
Pelo link https://www.iau-hesd.net/universities/328-state-university-campinas.html você pode conferir as informações da UNICAMP no portal, que teve a profa. Dra. Juliana Fracarolli, da FEAGRI, representante da Unicamp no IAU, responsável pela conexão entre a CSUS e o órgão internacional.
Esta semana, duas instruções normativas importantes foram publicadas pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI).
Publicada no dia 16 de agosto de 2022, a instrução normativa DEPI nº 02/2022 estabelece as regras e os procedimentos para o controle interno dos produtos controlados pela Polícia Civil, Polícia Federal e Exército Brasileiro, incluindo atividades de aquisição, recebimento, distribuição, transporte, armazenagem e utilização, além das responsabilidades dos usuários de produtos controlados. É importante que todos que trabalhem com produtos controlados conheçam e sigam essa instrução normativa.
Já a instrução DEPI nº 03/22, publicada no dia 17 de agosto de 2022, trata das regras e procedimentos para recebimento de doações de produtos controlados pelo Exército Brasileiro, Polícia Civil e Polícia Federal e inclui, além das definições e regras gerais, a documentação necessária para a realização do recebimento da doação.
Essas instruções e outras informações sobre produtos controlados você encontra no site da DEPI em: (https://www.depi.unicamp.br/escritorio-de-produtos-controlados/). E se tiver alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com o Escritório de Produtos Controlados/DEPI pelo telefone 3521-8070 ou pelo e-mail control@unicamp.br.
Durante os trabalhos do Grupo Moradia Sustentável, composta por professores, alunos e funcionários da Unicamp, foi formado o grupo do Subprojeto de Estrutura, com o objetivo de auxiliar na análise de viabilidade da instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia nas coberturas das casas da Moradia Estudantil da Unicamp e, para isso, seria necessário avaliar algumas características estruturais das casas. Esta é uma das muitas iniciativas sustentáveis para a Moradia.
Para auxiliar na avaliação, foi disponibilizado um questionário online (“Formulário de Estudo Estrutural da Moras”), permitindo que os próprios moradores indicassem os problemas existentes nas estruturas. Alunos de graduação e pós graduação da Unicamp, moradores e ex- moradores auxiliaram durante todo o processo: na elaboração do questionário; no desenvolvimento do formulário on line, fazendo campanhas de divulgação e incentivo ao preenchimento; percorrendo as casas durante seus períodos de folga para auxiliar os moradores neste preenchimento. São eles: Francisca Dulcinéia Da Cruz Gomes, Jaqueline de Andrade Estevos, Helen Tomina, Francisca Elisa Rocha (Chica), Leonardo Soares Pereira, Nath Cordeiro, Letícia Gouveia e Ruan Medeiros. Foram obtidas respostas de 152 casas.
A Eng. civil Adriana B. Dieguez, da Coordenadoria de Sustentabilidade (CSUS) da DEPI (Diretoria Executiva de Planejamento Integrado), compilou todas as informações das respostas em um relatório e organizou todo o levantamento fotográfico das casas, o qual foi disponibilizado para o Prof. Luiz Carlos de Almeida (FECFAU/UNICAMP), que elaborou um laudo estrutural de todas as unidades.
A planilha eletrônica contendo todos os dados levantados no questionário foram disponibilizados para a equipe da Coordenadoria de Geoprocessamento da CSUS, composta pelos geógrafos Vanderlei Braga, Marcelo Albieri, Renato Campagnoli e William Chinelato e pela estagiária Cristiane Galvão, que incorporaram as informações das respostas ao questionário na base de dados (camada) geográfica da Moradia. Isso possibilitou a criação de um painel de controle (dashboard) que mostra o mapa georreferenciado com a distribuição geográfica das casas, além de indicadores e gráficos criados a partir da camada geográfica.
Uma das suas principais funcionalidades é que, ao clicar em cima de qualquer gráfico, o mapa é filtrado com o atributo escolhido no gráfico. Por exemplo, no gráfico “Casas que possuem cômodos com trinca no piso”, ao clicar sobre a porção “Sim”, o mapa irá mostrar apenas as casas que possuem este problema, conforme o questionário. O dashboard está disponível no Atlas da Unicamp (atlas.unicamp.br) ou diretamente neste link.
Além do objetivo proposto neste levantamento, toda essa documentação técnica produzida poderá orientar e subsidiar decisões e contratações das reformas necessárias na Moradia, não somente para conservar, mas também para transformar a Moradia em um local estruturalmente, socialmente e ambientalmente sustentável.
Concebido por alunos da faculdade de arquitetura da FecFau, o Ginásio da FCA está em fase de desenvolvimento de projetos executivos para a viabilização da construção.
O Ginásio é uma antiga demanda do curso de Ciências do Esporte, que atualmente aplica suas aulas práticas em espaços fora do campus da FCA em Limeira.
A partir da execução da obra, o ginásio poderá ser usado para diversos fins tais como: colações de grau, seminários, palestras e etc. O edifício projetado será composto por áreas administrativas, salas multiuso e vestiários, além de comportar 4 quadras de vôlei e/ou basquete e também 2 quadras de futsal e handball. A parede externa do ginásio será preparada para a prática de escalada.
O complexo também contará com espaço de atletismo com uma pequena pista de corrida, pista de saltos e área para lançamentos.
Desde 2016, a GEARE participa da Semana do Meio Ambiente – SEMEIA, com a Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura Municipal de Campinas, com ações socioeducativas. No período de 4 a 15 de junho de 2022, foram oferecidas 123 atividades com a participação presencial e virtual de mais de dez mil pessoas. O tema da SEMEIA 2022 foi “O Clima muda… e você?”. Neste ano, a Unicamp indicou os professores doutores Edson Thomaz da FEQ e Herling Gregorio Aguilar Alonzo da FCM, que foram homenageados com o Diploma de Mérito Socioambiental “Professor Paulo Nogueira Neto”.
A semana em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente – Unicamp 2022, encerrou suas atividades com o evento realizado na Praça da Paz da Unicamp, promovido e organizado pela Diretoria de Planejamento Integrado (DEPI) e a Gestão Ambiental e de Resíduos (GEARE) no dia 15/06/2022. Com o tema “Eu e a sustentabilidade na Unicamp”, o evento ofereceu atividades socioeducativas, em parceria com diversos órgãos da universidade. Na abertura, o Prof. Dr. Douglas Galvão, Diretor da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado – DEPI, destacou os diversos programas e projetos da DEPI e da Unicamp relacionados à sustentabilidade em seu compromisso em ser uma universidade referência. O dia contou com a participação de aproximadamente 150 pessoas.
As atividades planejadas pela GEARE foram desenvolvidas de forma integrada com unidades e órgãos, para promover e dar visibilidade aos programas e projetos realizados cotidianamente, relacionados às questões da gestão ambiental local.
A GEARE desde 2014 incentiva as unidades e órgãos da Unicamp a capilarizar ações educativas locais aproveitando a semana comemorativa, onde destacamos:
A Faculdade de Tecnologia (FT) organizou a SEDEMA 2022, evento organizado pelo projeto de extensão GTCMA (Grupo de Tecnologias e Cuidados com o Meio Ambiente), com o apoio da FT.
O CECOM realizou uma gincana on line, com funcionários do órgão, nos dias 04 e 11/06/2022, cujo tema “SER/AGIR SUSTENTÁVEL(MENTE)” foi de provocar a sensibilização quanto às iniciativas sustentáveis.
O NEPAM produziu vídeos para sensibilizar para o Dia Mundial do Meio Ambiente, onde cientistas da coalizão Ciência e Sociedade fazem um alerta sobre a urgência de se resgatar princípios e ações de proteção de ecossistemas naturais e populações vulneráveis.
Floresta Urbana Unicamp A “Natureza” presente em nossas vidas – Hélio Cavalheri Júnior – Projeto Catalogação das árvores na Unicamp – (com QR CODE) – DEPI – DMA – FECFAU https://floresta-urbana-unicamp-arcgis.hub.arcgis.com/
Secretaria Executiva de Comunicação – informações para divulgação em diversas mídias, entrevistas, filmagens e reportagens com os atores da Floresta Urbana Unicamp;
CECOM – Canto da Saúde, onde as enfermeiras Inajara e Meire reforçaram os cuidados com a saúde individual e coletiva, mesmo em eventos abertos;
FEF – atividades de alongamento com o funcionário Carlos Zamai e a aluna Vívian Xavier;
Funcionário Florêncio (GEARE), que contribuiu contando sobre a história da Praça da Paz;
FECFAU – funcionário Hélio Cavalheri que desenvolveu o Projeto Floresta Urbana em parceria com Vanderlei Braga (CSus), onde, em plataforma informatizada, identificou e catalogou as árvores daquela faculdade e de algumas árvores da Praça de Paz, com identificação por meio de placa QR-CODE, favorecendo o acesso às informações;
FEAGRI – funcionário José Maria, do Projeto Recicle, que confeccionou móveis com a reutilização de paletes;
CSUS – atividade educativa relacionada ao Campus Sustentável e Projeto Energia Limpa, coordenado pelo Prof. Luis Carlos, com os alunos de pós-graduação da FEEC, Paulo Ricardo e João Frederico;
Restaurante Universitário – fornecimento de frutas da época para posterior compostagem;
FEM – aluno Júlio Ghigiarelli Majeau, com o registo e filmagem aérea do evento na praça;
O Coletivo Humus – alunos Gabriel e Wesley da FECFAU e outros alunos da FEAGRI, que apresentaram um protótipo de composteira;
Prefeitura do campus através da DMA/Áreas Verdes – plantio de duas árvores e caminhada educativa conduzida pelo funcionário Lauro e a aluna Amanda Mello, num roteiro visitando dez árvores identificadas com QR-CODE do Projeto Floresta Urbana Unicamp;
Projeto Olhos do Futuro, apresentado pela professora Danusia que também desenvolve o projeto Moradia Sustentável, coordenado pelo Prof. Dr. Luis Carlos;
FEEC – aluno Arlindo Baré que atua no projeto Campus Sustentável Energia Limpa.;
Agradecimento especial à equipe de Limpeza Urbana, coordenada pela Sra. Fernanda Paschotte.
Sob a óptica da Arquitetura, o resgate do espaço público das cidades e o uso cidadão dos ambientes urbanos constituem o debate central de Por uma Arquitetura dos Espaços Abertos – a reabilitação do campus da Unicamp no século XXI, lançado em 2016 pela Editora da Unicamp, dentro da programação de eventos comemorativos aos 50 anos da Universidade. Escrita pela arquiteta Flávia Brito Garboggini, a obra apresenta o histórico da ocupação do campus ao longo de cinco décadas de existência, discute problemas urbanos enfrentados pela Universidade e apresenta cenários prospectivos possíveis para a qualificação socioambiental do campus pelo redesenho de seus espaços abertos. Disponível no catálogo da Editora da Unicamp, em breve o livro estará disponível em versão digital.
Baseada na tese de doutorado da pesquisadora, defendida em 2012 dentro do programa “Arquitetura, Tecnologia e Cidade” da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp, a publicação traz conceitos gerais de Desenho Urbano e discute a complexidade contemporânea das cidades. O campus da Unicamp foi o fragmento escolhido pela pesquisadora, que também atua como arquiteta da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi) da Unicamp. A metodologia utilizada no trabalho foi o de “pesquisa-ação”, com caráter teórico-prático, que explorou processos colaborativos de desenvolvimento de projetos urbanos, explica Flávia. “Partimos de um estudo de caso, especificamente sobre a área do Ciclo Básico e seu projeto de requalificação, mas observamos uma potencial discussão sobre como motivar a apropriação dos espaços de uso coletivo para ações de cidadania e socioambientais”, explica a pesquisadora, cuja tese, atualizada em linguagem e conteúdos para a versão livro, contou com orientação da professora Silvia Mikami Gonçalves Pina.
Flávia também observa que a valorização dos espaços abertos de uso coletivo foi incorporada de forma inédita como uma das prioridades da Universidade, a partir da última década, se tornando uma diretriz importante do Plano Diretor Integrado 2021-2031, que tem como meta promover a acessibilidade e qualificar os espaços de vivência universitária dos campi. “Na cultura das instituições de ensino público no Brasil, em especial nos campi implantados em áreas isoladas da cidade, no Século XX o foco residiu na implantação das edificações deslocadas, muitas vezes, de seus contextos locais. Em um momento de retorno presencial das atividades acadêmicas na Unicamp, após dois anos de trabalho remoto por conta da pandemia de Covid-19, vemos o quanto espaços abertos devem e estão assumindo um papel prioritário no planejamento integrado do campus”, analisa a pesquisadora. “É fundamental que arquitetos e urbanistas projetem, de forma colaborativa, espaços mais sustentáveis e acessíveis a todos , procurando viabilizar sistemas alternativos de mobilidade urbana que integrem o pedestre e o ciclista, com utilização racional de energia e recursos naturais , tendo como meta a criação de espaços que proporcionem e maior integração das pessoas no espaço universitário ”, conclui.
AC/SIARQ apoiou a pesquisa com fotos e documentos sobre a ocupação do campus
A disponibilização de fotos e documentos históricos foi feita pelo AC/SIARQ em vários momentos da pesquisa. Flávia destaca o ineditismo da divulgação de parte do histórico da ocupação do campus. “Por meio desse atendimento, tivemos acesso à documentação sobre como as construções dos prédios eram encaminhadas e como a estrutura física do campus foi sendo concretizada. Informações sobre a atuação de João Carlos Bross, arquiteto e responsável pelo primeiro projeto urbanístico da Unicamp, também foram primordiais para o trabalho”.
Além de seguir com seu trabalho como arquiteta, inserida no novo Plano Diretor Integrado do campus, Flávia também conta com o apoio do AC/SIARQ para um novo projeto: a elaboração do “Inventário do Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico da Unicamp”, a fim de propor diretrizes e preservar o que há de valor urbanístico e arquitetônico na Universidade.
A notícia original foi escrita e divulgada pelo SIARC pelo link que você pode acessar clicando aqui!
No último dia 7, a Unicamp recebeu a visita do coronel Marcelo Ryu, da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada de Campinas, do delegado Edson Geraldo de Souza, chefe da Polícia Federal de Campinas e da engenheira florestal da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Celina Rubiano da Silva. Eles estiveram presentes no Fórum Permanente Especial: Desafios da Sustentabilidade.
Os convidados participaram da mesa organizada pelo Escritório de Produtos Controlados e pela Coordenadoria de Gestão Ambiental e de Resíduos (GEARE), ambos localizados na Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI). O tema em discussão, mediado pela coordenadora da GEARE, Regina Clélia da Costa Mesquita Micaroni, foi a Política Nacional do Meio Ambiente: Legislação, Controle e Fiscalização.
Confira as apresentações e discussões dessa mesa pelos vídeos:
Mais de 14.400 árvores compõem a flora da Unicamp. Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Pampa, Caatinga e Pantanal: espécies de todos os biomas brasileiros e de países como Austrália e África do Sul podem ser apreciadas. Árvores nativas e exóticas propiciam um ambiente saudável a quem acessa o campus de Campinas. Mas onde localizá-las e como identificá-las? Para levar essas informações à comunidade, o projeto Floresta Urbana está cadastrando as espécies em um aplicativo. Além disso, um projeto de arborização promete enriquecer ainda mais a flora dos três campi da Universidade.
Dos coloridos ipês a espécies nativas pouco conhecidas, como o jerivá, e estrangeiras, como baobá, um passeio pelo campus possibilita uma experiência sensorial e de aprendizado, além de frutos como pitanga, manga, cajá e jambo.
Por meio do projeto Floresta urbana, placas de QR Code estão sendo afixadas nas árvores para proporcionar a pesquisadores e leigos uma observação mais apurada das plantas. Ao apontar a câmera do celular para a placa, o usuário acessa dados como espécie, época de floração e frutificação, além de informações sobre o sentido cultural das árvores para diferentes grupos.
O projeto também resultou em um mapa em que é possível conhecer a localização das árvores. Ele está disponível no Atlas da Unicamp e pode ser acessado diretamente neste link. “A Unicamp, à medida que realizava obras no campus, fez um levantamento topográfico que incluiu o mapeamento de árvores. Tivemos a ideia de unificar as informações em um mapa geral. Levantamos mais de 14 mil árvores e sua localização”, conta Vanderlei Braga, geógrafo e coordenador de Geoprocessamento da Coordenadoria de Sustentabilidade, ligada à Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI).
O Floresta Urbana foi idealizado pelo funcionário da Faculdade de Arquitetura e Engenharia Civil, Hélio Cavalheri. O servidor vem cadastrando, na plataforma, milhares de árvores da Unicamp. Seu levantamento identificou, até o momento, 1.969 espécies nativas e 901 exóticas. Também foi sua a ideia do QR Code. Algumas placas já foram colocadas em locais como Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU), Secretaria Executiva de Comunicação (SEC) e Praça da Paz. O aplicativo para coletar as informações geográficas e dos atributos das árvores foi desenvolvido na Unicamp pelo geógrafo Marcelo Albieri, da DEPI. Ele também foi responsável por treinar Hélio no uso do app.
Assista à reportagem sobre a trajetória de Hélio Cavalheri:
A Flora como patrimônio do campus
A composição atual da flora do campus nasceu do envolvimento de muitas pessoas. O professor Hermógenes Freitas Filho, fundador da Divisão de Meio Ambiente (DMA), trouxe diversas espécies para a Unicamp. “Ele planejava um grande jardim botânico na Universidade. Foi então construído um viveiro de plantas ornamentais e espécies arbóreas”, conta Camila Santos, coordenadora do Serviço de Áreas Verdes da DMA. Essa construção deu início a uma coleção que, para ela, é um patrimônio ambiental e paisagístico.
Os professores Hermes Pereira e Mario Tamashiro também contribuíram para a diversidade de espécies no campus. Tamashiro trazia sementes de vários lugares e foi responsável por iniciar o mapeamento da flora, o que resultou no livro Árvores do campus. Esse mapeamento, conta a professora Ingrid Koch (Instituto de Biologia), foi a base para ampliar a identificação das espécies, hoje realizada em parceria com a DEPI, FECFAU e DMA.
Ingrid trabalhou junto aos professores e hoje integra a equipe do projeto Floresta Urbana. “O pontapé inicial foi essa tabela do professor Tamashiro, à qual estamos adicionando mais espécies”, diz. Para ela, o campus tem uma coleção preciosa, que enriquece o ensino em sala de aula com trabalhos de campo. Pesquisadores de outras instituições também vêm à Unicamp realizar estudos.
Como lembra Maria Gineusa de Medeiros e Souza, coordenadora da DMA, as árvores do campus permitem diversas atividades de educação ambiental, como a Semana do Meio Ambiente, realizada em junho. “Essas atividades fazem parte de uma educação socioambiental, uma sensibilização que pode levar as pessoas a se apaixonarem pelas árvores”.
Projeto prevê o plantio de mais árvores
A diversidade da flora da Unicamp será ampliada. O projeto Arborização dos Campi prevê o plantio de 800 árvores em quatro anos no campus de Campinas e 200 nos campi de Piracicaba e Limeira. Ele é desenvolvido pela Prefeitura Universitária, DEPI, Secretaria de Administração Regional (SAR), Moradia Estudantil, IB, CPQBA e FECFAU.
Melhora na qualidade do ar, alimento e conforto para a fauna local, redução das ilhas de calor e minimização do impacto da chuva são alguns dos benefícios da arborização. “O verde também traz bem-estar psicológico às pessoas. O contato com a natureza e o ar puro trazem descanso para a mente”, complementa Ingrid.
Os projetos Floresta Urbana e Arborização dos campi integram um conjunto de medidas voltadas para a sustentabilidade: implantação de corredores ecológicos, recuperação de nascentes, Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, implantação de ônibus elétrico e da usina fotovoltaica, entre outros. São iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, aos quais a Universidade aderiu.
Atenção, devido as chuvas, o evento foi adiado para dia 15/06
Na Semana do Meio Ambiente Unicamp 2022, cujo tema é “Eu e a sustentabilidade na Unicamp”, a SEMEIA Campinas, a Diretoria de Planejamento Integrado (DEPI) e a Gestão Ambiental e Resíduos (GEARE) realiza atividades no dia 10/06/2022 das 9h30 as 14 horas.
Em parceria com a Faculdade de Educação Física (FEF), a Prefeitura do Campus (através da Divisão de Meio Ambiente e Diretoria de Áreas Verdes), o Laboratório Fluxus, a Câmara Técnica de Educação Ambiental CTEA e a Câmara Técnica de Gestão Lixozero Unicamp CTGLZ., será realizado um encontro na Praça da Paz com a segunda edição do “Cantos que Encantam”.
A proposta é a de promover na comunidade universitária ações e práticas do dia a dia que contribuam para a sustentabilidade na Unicamp. Serão realizadas diversas atividades recreativas: alongamento, caminhada com identificação de árvores com QR CODE, plantio de árvores e oficina lixo zero.
Semana do Meio Ambiente Unicamp 2022
Uso Sustentável e Cidadão da Praça da Paz
SEMEIA 2022
PROGRAMAÇÃO 10/06/2022 – “Um dia na Praça da Paz”
9:30 horas – Chegança
• Integração – Maria Gineusa de Medeiros e Souza e Washington Roberto Rodrigues da Silva. • Segurança e saúde (CECOM) – Orientações GT Retomada Unicamp.
10:00 horas – Roda de Abertura
• Sustentabilidade – Alice Helena de Danielli, Arlindo Boré e Danusia Arantes Ferreira. • A história da praça – Jorge Luiz Florêncio. • Floresta Urbana Unicamp – Hélio Cavalheri Junior, Júlio Ghigiarelli Majeau e Vanderlei Braga.
10:30 horas – Canto da Saúde
• Alongamento com Carlos Zamai e Vívian Santos Xavier Silva. • 10:50 horas – Canto Fauna e Flora • Caminhada “Conhecendo as Árvores da Praça da Paz” – Amanda Alves de Mello e Lauro dos Santos – Áreas Verdes da Divisão de Meio Ambiente/Prefeitura Universitária. • Plantio de árvores Pau-Brasil e Jambo doado pelo aluno Miquel da Cruz Almeida Rocha – IFCH.
11:40 às 12:40 horas – Conheça os Projetos e Programas
• LixoZero Unicamp – Profa. Dra. Emilia Wanda Rutkowski e Rebecca Lorenzetti Bezerra – FLUXUS • Floresta Urbana Unicamp Catalogação das árvores com QR CODE – Hélio Cavalheri Júnior – DEPI – DMA – FECFAU. • Usina Fotovoltaica da FEEC – Prof. Luiz Carlos Pereira da Silva – Campus Sustentável Energia Limpa Unicamp – João Ito e João Lucas. • Coletivo Humus – Canto da Compostagem – projeto de alunos – FECFAU e FEAGRI
(Distribuição cartilha e biofertilizante).
• Projeto Recicle – José Maria da Silva – FEAGRI.
12:40 horas – Lanche – Pães da Oficina Pãodemia – Alunas do Programa UniversIDADE.
15:50 horas – Encerramento e Agradecimento aos Parceiros: Áreas Verdes DMA/Prefeitura Universitária, Campus Sustentável CTGE, CECOM, CTEA, CTG Lixo Zero Unicamp, FEF e FLUXUS.
Para acessar a programação completa da SEMEIA Campinas acesso os links:
A Unicamp está em busca da sustentabilidade em seus campi desde os anos 2000, quando começaram as primeiras reuniões sobre a necessidade da criação de uma política ambiental, que, em um primeiro momento, foi representada pelo Grupo Gestor de Resíduos, junto à Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU), criado através da Resolução GR-94/2003. A Política Ambiental para a Unicamp foi institucionalizada em novembro de 2010, através da Deliberação CONSU 533/2010, a partir do Grupo Gestor Ambiental/CGU. Como evolução à Política Ambiental, a Unicamp criou o Sistema de Gestão Universidade Sustentável, que culminou na criação do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS) através da Resolução 41/2014. Desde 2018, o GGUS integra o quadro da DEPI e colabora, através das Câmaras Técnicas de Gestão, com o levantamento e a assessoria nas áreas de sustentabilidade: Resíduos, Energia, Fauna e Flora, Educação Ambiental, Campus Inteligente e Recursos Hídricos.
Desde 2019, a DEPI realiza o levantamento de dados de sustentabilidade, a elaboração dos indicadores de sustentabilidade e a submissão desses indicadores ao sistema de ranqueamento de universidades sustentáveis UI GreenMetric, além de monitorá-los e de desenvolver projetos de melhoria em sustentabilidade para atividades de gestão, manutenção e operação da Unicamp. Até 2021, essa tarefa era escopo do Plano Diretor Integrado da Unicamp e, a partir da criação da Coordenadoria de Sustentabilidade, em 2022 (Diário Oficial do Estado de São Paulo de 13 de abril de 2022), passou a ser uma de suas responsabilidades, contribuindo para a gestão e melhoria contínua na transição para a Unicamp sustentável.
Considerando que o Planejamento Estratégico 2021-2025 da Unicamp explicitou o compromisso institucional com o desenvolvimento sustentável e o trouxe como visão de futuro para a Unicamp, associando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos Objetivos Estratégicos do Planes de forma transversal, a CSUS estabelece os seguintes parâmetros da essência:
– Missão: planejamento, concepção, monitoramento e gestão de processos recorrentes e atividades operacionais e de ensino, pesquisa e extensão, orientadas à sustentabilidade na Unicamp, sua comunidade acadêmica e entorno.
– Visão: posicionar a Unicamp como referência latinoamericana de planejamento apoiado em dados e gestão sustentável de ativos humanos, naturais, estruturais e econômicos.
– Objetivos:
assessorar a administração central e articular a comunidade acadêmica para implementação e acompanhamento da Política de Sustentabilidade.
representar a Unicamp nas discussões locais, regionais, nacionais e internacionais sobre sustentabilidade em universidades.
promover a cultura de decisão apoiada em dados e informações georreferenciadas na gestão da sustentabilidade na Unicamp.
Para alcançar esses objetivos, três áreas integram a CSUS: Campus Sustentável, Geoprocessamento e Grupo Gestor Universidade Sustentável. A equipe da CSUS é composta por: assessores docente Prof. Dr. Henrique Nogueira de Sá Earp e Prof. Dr. Luiz Carlso Pereira da Silva, coordenadora urbanista Dra. Thalita dos Santos Dalbelo, engenheiras civis Adriana Dieguez e Gabriela Marques Romero, engenheiro eletricista Glauco Niro, engenheiro mecânico Fernando Cesar Vieira, geógrafo Dr. Vanderlei Braga (coordenador de Geoprocessamento) e pelos profissionais (bacharéis e licenciados em Geografia) Marcelo de Campos Garcia Albieri, Renato Lopes Campagnoli e William Chinelato.
O Campus Sustentável realiza projetos na Unicamp na área de energia. Atualmente, compõe o quadro da Coordenadoria de Sustentabilidade da DEPI, com a visão de transformar a Unicamp em uma referência de Gestão Sustentável dos Recursos Humanos, Naturais e Econômicos. Para isso, sua missão é trabalhar com parceiros internos e externos à universidade na concepção, elaboração, contratação, execução, gerenciamento e divulgação de projetos especiais em sustentabilidade e eficiência sob o conceito de Laboratório Vivo. Um dos projetos realizados pelo Escritório Campus Sustentável é o Projeto Campus Sustentável, uma parceria entre a Unicamp e a CPFL Energia, que se iniciou em agosto de 2017, com investimento no âmbito dos programas de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e PEE (Programa de Eficiência Energética) da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O Projeto visa melhorar a infraestrutura do campus e, através do estudo e desenvolvimento de novas tecnologias, aprimorar o ensino e a pesquisa, transformando a Unicamp no maior Laboratório Vivo de Sustentabilidade Energética da América Latina. Atualmente, esta coordenadoria elabora projetos sustentáveis nas áreas de infraestrutura, meio ambiente, mobilidade, energia, mudanças climáticas, água, resíduos, ensino e pesquisa, desenvolvimento social e cultural. Os projetos são desenvolvidos no conceito de laboratórios vivos, espaços físicos e institucionais para processos colaborativos que agem sobre desafios complexos de cunho social e tecnológico do desenvolvimento sustentável. Neles podem existir parcerias público-privadas em que empresas, poder público e comunidade local criam soluções através de inovação, as experimentam, validam, desenvolvem protótipos e as apresentam ao mercado. Esse é um processo co-criativo que permite a integração efetiva entre pesquisa e inovação em um espaço físico determinado com a colaboração de profissionais técnicos e acadêmicos e usuários do espaço. As soluções desenvolvidas no território da Unicamp têm o potencial de impactar a mudança cultural na sociedade. Os campi da universidade devem constituir-se em nichos de transição para sustentabilidade, adotando a abordagem de problemas por meio de laboratórios vivos. A equipe do Campus Sustentável é coordenada pelo Prof. Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva e possui mais de 80 colaboradores entre pesquisadores, funcionários, docentes e apoio externo.
A Coordenadoria de Serviço de Geoprocessamento tem a missão de criar, manter e disponibilizar informações e análises geográficas dos aspectos infraestruturais, ambientais e humanos sobre a Universidade, em várias escalas, com o propósito de subsidiar ações e políticas de gestão e planejamento, especialmente aquelas ligadas à sustentabilidade. Nesse sentido, torna-se uma ferramenta eficaz de planejamento e gestão do(s) território(s) da Universidade, além, de ser, ao mesmo tempo, um canal de comunicação e transparência com a comunidade interna e externa ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada. Dessa forma, subsidia o planejamento e gestão da Universidade ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada para as ações de curto, médio e longo prazos. Já disponibiliza a toda a comunidade interna e externa, através do Atlas da Unicamp (atlas.unicamp.br), um conjunto enorme de informações geográficas sobre diversos temas e categorias, indo ao encontro da proposta de uma Universidade mais transparente perante a sua comunidade, o seu entorno, o município, o estado, o país e o mundo. A implantação e consolidação da cultura do georreferenciamento e da inteligência geográfica para ações de gestão e planejamento é mais uma das expressões da Universidade em relação à sua forma de atuação e compromisso com a sociedade. O mapeamento e construção de um conjunto de informações geográficas físicas e humanas sobre a Unicamp, nas mais variadas escalas e sobre um leque enorme de temas (como ilustrado abaixo), permite compreender e enxergar a Universidade e o seu papel fundamental de ensino, pesquisa e extensão com outro olhar, permitindo novas interpretações da sua realidade.
O Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), tem como missão construir, desenvolver e implementar políticas, diretrizes e normatizações para a universidade sustentável, tendo como fundamentos a melhoria contínua e o desempenho ambiental, econômico e social. O GGUS foi criado através da Resolução GR nº 41/2014 (alterada pela Resolução GR-29/2015) e é coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva.O GGUS é composto pelas Câmaras Técnicas de Gestão, que atuam como assessoras na integração do planejamento sustentável dos campi e nas soluções técnicas para problemas, visando à sustentabilidade da universidade. A contribuição das câmaras técnicas está fundamentada na experiência executiva, na integração e na capilaridade das ações de gestão da Unicamp como uma universidade sustentável. Compostas por docentes da Unicamp, convidados externos, pesquisadores e secretários executivos que auxiliam nas atividades de planejamento, de implantação e de gerenciamento das ações sustentáveis na Unicamp, cada câmara técnica está relacionada a uma categoria de sustentabilidade. Hoje existem nove câmaras em funcionamento:
I. CTGE – Câmara Técnica de Gestão de Energia;
II. CTGRH – Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos;
III. CTGFF – Câmara Técnica de Gestão de Fauna e Flora;
IV. CTGR – Câmara Técnica de Gestão de Resíduos;
V. CTEA – Câmara Técnica de Educação Ambiental;
VI. CTGCIn – Câmara Técnica de Gestão de Campus Inteligente;
VII. CTGLZ – Câmara Técnica de Gestão Lixo Zero;
VIII. CTGMob – Câmara Técnica de Gestão de Mobilidade;