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Eficiência energética no GMU completa dois anos e é exemplo de sucesso na UNICAMP através do Campus Sustentável

No dia 11 de abril de 2019, a Unicamp inaugurou no Ginásio Multidisciplinar a 1ª fase do Projeto Campus Sustentável, contribuindo para a redução dos gastos com energia elétrica no campus de Barão Geraldo. O Ginásio esteve entre os primeiros prédios da Universidade a instalar uma usina de energia solar, fundamentada no sistema fotovoltaico, no qual a radiação solar é captada por painéis fotovoltaicos e convertida em energia elétrica.

Lâmpadas de LED na Quadra Poliesportiva

A eficiência energética é obtida através da aplicação de novas tecnologias, que envolve desde a instalação de painéis fotovoltaicos, no telhado do Ginásio, a instalação do equipamento inversor, para a conversão da energia solar em elétrica, até a troca de equipamentos da ponta da cadeia, como as lâmpadas fluorescentes pelas de LED.

O Projeto Campus Sustentável resultou da parceria entre a Unicamp e a CPFL Energia, do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento e do Programa de Eficiência Energética da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Iniciado em janeiro de 2018, a meta estipulou economizar R$ 1 milhão/ano ao fim do projeto e ser um modelo de eficiência energética sustentável a ser replicado em outras instituições de ensino superior do Brasil. A proposta é obter uma economia gradativa no consumo e nos gastos com eletricidade do campus, e dos demais campi da Unicamp.

Equipamento de energia fotovoltaica

A CTGE elaborou uma versão do Plano de Desenvolvimento do Sistema de Gestão da Energia, que foi provada pela Comissão de Planejamento Estratégico Institucional da Unicamp, em abril de 2020.

Este Plano faz parte das metas do Projeto Campus Sustentável. O objetivo é ser referência no modelo de gestão e eficiência energética para as instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina.

Pode-se concluir que este Projeto contribuiu para que a Unicamp fosse eleita uma das Universidades mais sustentáveis do Brasil. No ano de 2019 a Universidade se classificou em 4º lugar no ranking nacional do GreenMetric World University Ranking. Esta classificação é feita utilizando os indicadores de sustentabilidade, em seis categorias: paisagem e infraestrutura; energia e mudança climática; resíduos; água; transporte; ensino e pesquisa.
Em 2020, a Unicamp ficou em 100º lugar na escala mundial e em 2021 atingiu a 3ª colocação no ranking nacional do GreenMetric World University Ranking.

Em entrevista, por texto, o Prof. Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva relata alguns aspectos dos resultados do projeto implementado no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, dentro destes dois anos:

Prof. Luiz Carlos da Silva, coordenador do programa Campus Sustentável da UNICAMP.

A “conta de luz do GMU” é negativa, ou seja, está sobrando energia ao final do mês… algo em torno de 30 mil kWh por mês. A energia gerada no telhado do GMU é suficiente para o uso próprio, para abastecer totalmente o CDC, e ainda gera um excedente de 30.000 kWh por mês, em média, que se distribui pela rede elétrica na vizinhança do GMU, fornecendo energia em alguns momentos para a BORA, BC e FEF.

Medidores inteligentes instalados no sistema de monitoramento do consumo da UNICAMP, mostram que a energia do GMU chega a atingir o RU, principalmente no período do meio dia. Desde a inauguração da usina observou-se a geração total de 1.435,96 MWh, gerando economia de quase 700 mil Reais para a Universidade.
Interessante também destacar que em todo o período não foi necessário fazer qualquer intervenção em termos de manutenção ou mesmo limpeza do sistema. A experiência com o projeto do GMU demonstra que a universidade deve continuar os esforços para aumentar seu parque de geração fotovoltaica, pois se trata de uma energia limpa, econômica e com baixa necessidade de manutenção. De fato, projetos em andamento irão quadruplicar a geração fotovoltaica dentro do campus, já atingindo 5% do consumo anual da universidade.

Fontes:
Notícias publicadas no site do Campus Sustentável Unicamp:
https://www.campus-sustentavel.unicamp.br/

Texto e fotos por:
Anaisa – Equipe GMU

Divulgação:
Rafael Vianna – Comunicação DEPI

UNICAMP e Eletrobras realizam projeto de Iluminação Pública para cidades inteligentes

Iniciativa, que visa a eficientização da iluminação do campus principal da universidade, funcionará como modelo para ser implementado em municípios do país.

A Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), firmou um convênio com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para a implementação de um projeto de eficiência energética em iluminação pública no campus Barão Geraldo da instituição de ensino superior. A iniciativa contempla a substituição das luminárias convencionais pela iluminação de LED e a instalação de um sistema de telegestão inteligente. A ação prevê ainda a elaboração de estudos e pesquisas sobre políticas públicas e tecnologias para Iluminação Pública. Dessa forma, além dos benefícios diretos para a comunidade acadêmica da instituição, a cooperação entre Procel e Unicamp objetiva o desenvolvimento de um modelo para a modernização de parques de iluminação pública municipais que possa contribuir para apoiar a disseminação do conceito de cidades inteligentes no país.

“O parque de iluminação pública das cidades vem assumindo um papel estratégico como principal infraestrutura para implementação do conceito de cidades inteligentes. Levando-se em consideração a sua capilaridade e a disponibilidade da iluminação pública nas cidades, novas possibilidades se abriram em termos de conectividade, monitoramento e aquisição de dados, por meio da implementação das luminárias LED, integradas por meio de um sistema de telegestão. Tendo em vista esse potencial, o projeto visa implementar ações de eficiência energética associadas à pesquisa e desenvolvimento, com base na substituição das luminárias públicas convencionais do parque de iluminação pública da universidade por luminárias LED, assim como dos comandos individualizados convencionais de acionamento (liga e desliga), por um sistema de telegestão inteligente”, contextualiza o analista da Eletrobras / Procel, Daniel Delgado Bouts.

Selo do Procel, de reconhecimento nacional.

Aprovado no 3º Plano de Aplicação de Recursos do Procel (PAR Procel 2020/2021), o projeto de retrofit contempla a iluminação do campus Barão Geraldo, em Campinas, no interior de São Paulo, por onde circulam de 30 a 50 mil pessoas por dia. A ação conta com um investimento total de, aproximadamente, R$ 6.046.350,89, sendo o recurso disponibilizado pela Eletrobras / Procel acrescido de contrapartida da universidade.

Atualmente, a cidade universitária conta com um parque de iluminação composto de 2.615 luminárias de vapor de sódio com potência de 250 watts. Para otimizar o consumo energético, serão utilizadas luminárias de LED de 100 watts, 80 watts e 30 watts. Além da redução da potência instalada, as novas lâmpadas serão dimerizáveis, permitindo o controle do gasto energético.

O sistema de telegestão garantirá a maior eficiência do parque de iluminação, por meio do gerenciamento da utilização das luminárias, da regulagem do fluxo luminoso e do monitoramento dos parâmetros elétricos. A estrutura contará ainda com sensores de monitoramento IoT (Internet of Things). A estimativa inicial da Unicamp é que o projeto proporcione uma redução de, no mínimo, 70% da demanda de iluminação pública do campus. O projeto encontra-se na etapa de aquisição dos materiais e contratação de serviços para instalação das novas luminárias e do sistema de telegestão. A previsão é que, a partir do segundo semestre de 2023, os primeiros resultados já possam ser verificados.

“Hoje, a Unicamp gasta cerca de R$ 35 milhões por ano com energia. Nós estimamos que 6% desse total é iluminação pública. Então, gastamos R$ 2 milhões com iluminação pública. Se nós reduzirmos 70%, vamos ter uma redução anual em torno de R$ 1,5 milhão”, calcula o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, Luiz Carlos Pereira da Silva.

Ponto laranja: poste com 1 luminária; Ponto azul: poste com 2 luminárias; Ponto amarelo: poste com 3 luminárias; Ponto roxo: poste com 4 luminárias
Iluminação na UNICAMP: Ponto laranja: poste com 1 luminária; Ponto azul: poste com 2 luminárias; Ponto amarelo: poste com 3 luminárias; Ponto roxo: poste com 4 luminárias

Além do ganho de economia para a universidade e para os estudantes da área, que poderão acompanhar o processo na prática, a eficientização da iluminação do campus também servirá de base para iniciativas de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) voltadas para a área de Iluminação Pública. Assim, estão previstas pesquisas nas áreas de ciência de dados, automação e inteligência artificial. Estudos para o desenvolvimento de políticas públicas, normas e padrões para a implementação de projetos de iluminação pública para cidades inteligentes também deverão ser realizados, como explica o representante do Procel.

“Ainda na fase de pesquisa e desenvolvimento, será aprofundado o conhecimento em análise de dados para tomadas de decisão, gestão e operação das luminárias, individualmente ou em conjunto, conforme estudos e simulações. Além disso, serão realizados estudos de conforto visual, aplicação de novas técnicas atualizadas, validação de tecnologias e modelos de negócio que demonstrem aplicabilidade, relevância e viabilidade econômica para que pequenos municípios, entre outros, possam aplicar sistemas e soluções semelhantes”, detalha Daniel Bouts.

Como parte das ações de disseminação de conhecimento previstas no convênio, a Unicamp está oferecendo uma disciplina de Iluminação Pública para cidades inteligentes no curso de pós-graduação em Engenharia Elétrica, cuja turma conta com representantes de empresas e prefeituras. Após a implementação do projeto, Procel e Unicamp também planejam a realização de eventos, workshops, apresentações e treinamentos para divulgar a iniciativa para a comunidade acadêmica e o público em geral. Assim, a intenção é que os resultados da cooperação estejam acessíveis à sociedade e possam auxiliar a realização de ações de eficientização da iluminação pública nos municípios do país.

“A Unicamp vai ser um centro de apresentação para gestores municipais. Vamos desenvolver disciplinas e treinamentos e receber visitas de prefeituras interessadas em implantar sistemas inteligentes de iluminação. Vamos ter um laboratório vivo, um projeto que implanta, em um ambiente real, soluções que a gente espera que possam ser replicadas nas cidades, maiores e menores”, afirma o professor da Unicamp.

Iniciativa integra projeto Campus Sustentável da Unicamp

O projeto de eficientização da iluminação do campus Barão Geraldo submetido pela Unicamp à Eletrobras / Procel faz parte da iniciativa Campus Sustentável, que incluiu uma série de ações que visam diminuir o impacto ambiental das operações da unidade de ensino. Nesse contexto, já foram desenvolvidas atividades voltadas para a eficientização de iluminação, mobilidade elétrica, geração de energia fotovoltaica, entre outras. Iniciado em 2017, o trabalho é uma parceria entre a Unicamp e a CPFL Energia, por meio dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo da ação é se tornar uma referência de gestão de energia e eficiência energética para outras instituições de ensino superior e também para cidades.

De acordo com o professor Luiz Carlos da Silva, que coordena a iniciativa, as ações realizadas por meio do Campus Sustentável têm gerado uma economia anual de R$ 5 milhões para a Unicamp. O recurso será empregado em novas ações de eficiência energética nos próximos três anos. Para este ano, a instituição planeja realizar o projeto Unicamp 100% LED, que prevê a troca de 100 mil lâmpadas convencionais por LED nos prédios da instituição. Também estão na programação o projeto Sustentabilidade no Ar, voltado para a substituição de aparelhos antigos de ar condicionado e uma ação para ampliar a geração fotovoltaica, que já é realizada na universidade. De acordo com os cálculos da Unicamp, a redução do consumo de energia com essas melhorias deverá chegar a 20%.

“Hoje, temos essa corrida pela energia fotovoltaica, micro e mini geração, que são importantes. Mas, se a gente analisar os projetos de eficiência energética, eles são mais interessantes do que os projetos de geração fotovoltaica em relação ao tempo de retorno do investimento. Então, na verdade, a prioridade máxima que deveríamos buscar é a eficiência energética. Primeiro eliminar o desperdício, depois oferecer energia nova. Então, seria a eficiência energética primeiro e a oferta de energia renovável depois”, destaca o coordenador do Campus Sustentável, sobre as ações em planejamento.

Prof. Luiz Carlos da Silva, coordenador do programa Campus Sustentável da UNICAMP.

As atualizações dos trabalhos e demais informações sobre o Campus Sustentável são disponibilizadas na página www.campus-sustentavel.unicamp.br. As medidas adotadas pela universidade no âmbito da iniciativa também estão reunidas na publicação “Campus Sustentável: Um modelo de Inovação em Gestão Energética para a América Latina e o Caribe”. A produção contém um capítulo sobre o projeto realizado com o Procel e é disponibilizada gratuitamente pela instituição para download (https://www.campus-sustentavel.unicamp.br/publicacoes-do-projeto-campus-sustentavel/). Além da versão atual, o livro será traduzido para o espanhol, inglês e francês e difundido para 27 países pela Organização Latino-Americana de Energia (OLADE).

Por Débora Anibolete, para o Procel Info, no link para a notícia original: Clicando Aqui

UNICAMP recebe reitora de universidade equatoriana para ampliar acordos e projetos de sustentabilidade

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e Cecília Paredes, reitora da Escola Superior Politécnica do Litoral (Espol), do Equador, reuniram-se na manhã desta quarta-feira (4) para discutir a ampliação do intercâmbio entre as duas instituições. Paredes disse que a Espol tem interesse na expertise da Unicamp na área da saúde. 

A Unicamp já recebe estudantes equatorianos para cursos de mestrado e doutorado
Encontro discutiu a ampliação do intercâmbio entre as duas instituições; a reitora Cecília Paredes disse que a Espol tem interesse na expertise da Unicamp na área da saúde

“Somos uma escola técnica, mas queremos fortalecer outras áreas, em especial a da saúde. Planejamos instalar uma escola de medicina”, afirmou. “Estamos felizes com a visita e nos interessa muito aprofundar nossos programas de intercâmbio”, disse Meirelles.

A Unicamp já recebe estudantes equatorianos para cursos de mestrado e doutorado. Segundo o coordenador do Projeto Campus Sustentável, professor Luiz Carlos Pereira da Silva, 15 alunos de pós-graduação participam hoje de programas desenvolvidos em conjunto pelas universidades. A ideia é ampliar o intercâmbio, com a ida de professores da Unicamp para atuarem na Espol.  

De acordo com o professor, as universidades também estudam a ampliação de acordos para projetos nas áreas de sustentabilidade e a participação conjunta em editais de pesquisa. 

A Unicamp já recebe estudantes equatorianos para cursos de mestrado e doutorado
A Unicamp já recebe estudantes equatorianos para cursos de mestrado e doutorado

Integrou a delegação os professores Carmen Vaca, Guillermo Sorlano, José Cordova, Miguel Torres e Jorge Aragundi. O grupo aproveitou a visita à Unicamp para conhecer o projeto Campus Sustentável, parceria entre a Unicamp e a CPFL Energia iniciada em agosto de 2017. O projeto visa melhorar a infraestrutura do campus e aprimorar o ensino e a pesquisa por meio do desenvolvimento de novas tecnologias, transformando a Unicamp em um laboratório vivo de sustentabilidade energética.

Audiodescrição:  Imagem 6 de 6.

Link para notícia original no portal da UNICAMP:
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/05/04/unicamp-recebe-reitora-de-universidade-equatoriana

Autor
Redação UNICAMP
Fotos
Antoninho Perri
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Alex Calixto

Iniciada obra de reforma da área de EAD na Faculdade de Educação – FE

A execução da obra de reforma da área de Educação à Distância
(EaD), existente no 2º pavimento do prédio III da Faculdade de Educação – FE foi iniciada em 11/02/2022, com um prazo de 120 dias.

A obra compreende a reforma de uma área de aproximadamente 175 m² do 2º pavimento do Anexo III da FE para abrigar as instalações para as atividades de Ensino a Distância. As novas instalações contarão com estúdios de gravação, sala de aula preparada para as gravações das aulas e áreas administrativas. Nesta fase, será instalada a infraestrutura para a instalação de equipamentos específicos para as atividades de ensino à distância.

O valor total do contrato é de R$ 815.947,76, e prevê conclusão para o mês de junho de 2022.

Obras de construção do Teatro Laboratório do Instituto de Artes serão retomadas

Suspensas desde 2013, as obras de construção do Teatro Laboratório do Instituto de Artes serão retomadas, anunciou o reitor Antonio José de Almeida Meirelles na quinta-feira (28) em reunião da congregação do IA. O espaço deverá ser transformado em Centro Cultural, abrigando, além do teatro, os acervos da história do Instituto de Artes e do departamento de Artes Cênicas e uma área para exposições do Museu de Artes Visuais (MAV).

De acordo com o reitor, recursos de R$ 25 milhões foram alocados no Plano Plurianual para a conclusão do teatro. Uma verba de R$ 1 milhão já está empenhada para a contratação de projetos complementares, como rede elétrica, sistema hidráulico, climatização e urbanização. Assim que concluídos, será iniciado o processo de licitação.

O custo total da construção está estimado em R$ 23 milhões. A expectativa é de que a obra esteja concluída no final de 2025 ou início de 2026.

“Como obra de grande vulto, ela exige uma etapa preliminar, os projetos de finalização. É a essa etapa que estamos dando início agora, mas com recursos já pré-planejados para a realização completa da obra. Há dificuldades em imprimir rapidez nisso, mas a meta é garantir que ela não vai parar novamente. Vamos terminar essa obra”, garantiu.

Além da verba reservada no Plano Plurianual, a reitoria conta com uma alternativa, pois o projeto de construção foi habilitado para captação de recursos por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a chamada Lei Rouanet.

O plano é fazer com que as duas fontes de recurso corram em paralelo. “Pusemos os ovos em duas cestas e, com isso, as chances são muito maiores”, explicou o reitor.

Meirelles avalia que as leis de incentivo devem ser mais exploradas pela universidade.

“Esse tipo de recurso é parte do orçamento da Unicamp, mas as possibilidades hoje existentes nas áreas de Cultura, Esportes e outras são maiores do que conseguimos aproveitar”, avalia.

“Se conseguirmos financiamento pela lei de incentivo será ótimo, porque vamos economizar nosso orçamento. Se não, o dinheiro já está reservado”, explica Talita Mendes, assessora da Depi (Diretoria Executiva de Planejamento Integrado) da Unicamp.

Segundo ela, a verba proveniente da lei de incentivo pode ser liberada com maior rapidez, já que a empresa prestadora do serviço não está submetida a eventuais restrições da legislação aplicada no serviço público.

A Unicamp está realizando, neste momento, obras de drenagem e reforma da cobertura  na área do teatro, trabalhos iniciados no ano passado.

“Isso é algo muito esperado pela comunidade. Se olharmos para 2019, quando não havia perspectivas, é motivo de grande alegria sabermos que o processo de retomada da obra está nesse estágio”, disse o diretor do Instituto de Artes, Paulo Ronqui. 

Segundo ele, a partir de agosto deverá ser deflagrada uma ampla campanha pela captação de recursos.

O teatro

O Teatro Laboratório do Instituto de Artes começou a ser instalado há nove anos em uma área de 4,8 mil metros quadrados no campus de Barão Geraldo. Escolhido por meio de concurso, o projeto foi aprovado em 2001, mas o Projeto Executivo – fase em que são detalhados os elementos necessários para a execução completa da obra –  só foi concluído em 2008.

As obras tiveram início apenas em 2011 e foram paralisadas dois anos depois em razão de falhas de estrutura e da ausência de projetos complementares..

De acordo com Talita Mendes, em 2015 foi realizado um trabalho de reforço na estrutura do prédio; em 2018, um laudo emitido por especialistas da Unicamp atestou a segurança da edificação. Até agora foram gastos R$ 8,6 milhões no projeto.

Notícia original em https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/05/02/reitor-anuncia-retomada-das-obras-do-teatro-laboratorio-da-unicamp

Autor

Tote Nunes

Fotos

Antonio Scarpinetti

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Alex Calixto

Iniciada a obra de Conclusão do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia

A obra consiste na reforma do antigo CT e na construção de um prédio para abrigar o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia do NIPE/Unicamp.

O Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético é hoje um elemento fundamental da estratégia de consolidação e crescimento das áreas interdisciplinares de planejamento energético e bioenergia na UNICAMP, buscando ser o elo de integração entre a pesquisa científica e aplicada, pública e privada, com base no tripé da sustentabilidade. 

Ao todo, serão mais de 6.000 m² entre laboratórios e edifício sede e o prédio contará com sistema de climatização, subestação de energia e elevador.

Valor da Obra: R$13.580.980,00 

Prazo de Execução: 300 dias

Data de início: 04/04/2022.

Parceria UNICAMP e Comgás mediada pela DEPI oferecerá economia e redução de emissões de gases

Parceria entre a Unicamp e a Comgás teve cerimônia realizada nesta terça-feira (26) e irá  substituir o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o óleo diesel pelo gás natural canalizado. Com isso, haverá uma redução anual de 10,1% no índice de emissão de gases de efeito estufa na universidade.

O novo sistema será empregado em seis unidades do campus de Barão Geraldo:  Hospital de Clínicas (HC), Hospital da Mulher (Caism), Faculdades de Engenharia de Alimentos (FEA) e de Educação Física (FEF) e dois dos três refeitórios universitários (RU e RS). No caso do RU, o óleo diesel utilizado para aquecer a caldeira será também substituído.

A equipe do GEARE (Gestão Ambiental e de Resíduos) ligada à DEPI, é responsável, entre outras atividades, por toda a comunicação oficial com a CETESB por parte da Unicamp, estando à frente do processo de Licença Ambiental da Universidade.

Em 2019, a Cetesb recomendou o afastamento da rede de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) da área do HC, ou a substituição deste por gás natural. O HC iniciou conversas com a Comgás, atual concessionária de gás natural em Campinas, para realizar estudos para tal. A Comgás não demonstrou interesse em executar a expansão da rede de gás até a Unicamp para atender apenas ao HC, e realizou um estudo de viabilidade para atender também a outros pontos de consumo dentro do campus. Foram realizadas visitas técnicas nas Unidades e reuniões remotas para apresentação da proposta com todos os envolvidos.

Todo esse processo foi conduzido pela assessora da DEPI, Talita Mendes, junto à Comgás e as Unidades, com aprovação da estratégia pela COPEI – Comissão de Planejamento Estratégico Institucional. Posteriormente, a Coordenadoria de Sustentabilidade da DEPI, na pessoa da Arq. Thalita Dalbelo, realizou junto com a Comgás as estimativas relativas à diminuição da emissão de gases de efeito estufa oriunda dessa implantação.

Alguns benefícios na substituição do GLP por GN:

– Exclusão dos riscos ambientais e de segurança apresentados pelo uso do gás liquefeito de petróleo devido a forma de armazenamento e distribuição em botijões;

– Logística facilitada em relação aos pedidos de fornecimento, transporte e armazenamento;

– Economia financeira estimada na ordem de R$ 200.000,00 ao ano para a universidade;

– O GN substitui o GLP dessas 6 unidades e também o diesel utilizados na caldeira do RU;

– A Comgás doou novos queimadores para o RU, adaptados para GN e com maior eficiência;

– A Unicamp deixa de realizar processos licitatórios para aquisição do GLP pelas Unidades, facilitando o processo;

– Manutenção da rede é por conta da Comgás, incluindo atendimentos de emergência;

– As recomendações do Corpo de Bombeiros e da CETESB são voltadas para o uso de gás natural canalizado como substituição ao gás liquefeito de petróleo, de forma que a Unicamp atenderia algumas das solicitações para obtenção do AVCB de alguns edifícios e da renovação da Licença de Operação da área da saúde.

– O GN é um combustível originário de matéria orgânica sedimentar e pode ser obtido através da queima de biomassa, com purificação do biogás gerado pela decomposição de matéria orgânica (nesse caso, combustível renovável) ou através de reservas subterrâneas originadas pela decomposição de matéria orgânica sedimentar (nessa caso, combustível não-renovável) e comumente associado ao petróleo.

– O GN canalizado distribuído pela Comgas é de origem fóssil e, por isso, não representa uma fonte de energia renovável. Apresenta, além da segurança contra os riscos, a vantagem do transporte sustentável, pois a canalização elimina a necessidade da distribuição por caminhões.

– Em relação aos ODS, o uso de GN canalizado está associado ao ODS 11-Cidades e comunidades e comunidades sustentáveis, devido a redução de riscos ambientais e pessoais; ao ODS 12-Consumo e Produção Responsáveis, devido a distribuição contínua e a não armazenamento e ao ODS 13-Combate às alterações climáticas, devido a canalização, que reduz a quantidade de veículos/caminhões nas ruas e, consequentemente, reduz a emissão de gases de efeito estufa.

Três unidades – FEA, FEF e RU – já estão utilizando o gás natural fornecido pela Comgás. As outras três – HC, Caism e RS – ainda deverão concluir suas adaptações internas para conectar-se à rede da concessionária.

O reitor da Unicamp, Antônio José de Almeida Meirelles, disse que a parceria com a Comgás reafirma a agenda de sustentabilidade defendida pela universidade.

Reitor Antonio Meirelles e Carla Sautchuck, diretora de Operações e Serviços da Comgás: redução anual de 10,1% no índice de emissão de gases de efeito estufa na universidade

“Acreditamos na possibilidade de alinharmos duas agendas: uma delas, muito forte no setor privado, é a preocupação com as questões ambiental, social e de governança. A outra, que vem das organizações multilaterais, hoje atentamente observada pelas instituições públicas, é a chamada agenda 20/30, os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU”, disse o reitor.

“Podemos alinhar boa parte da sociedade em torno dessas metas, não mais centradas exclusivamente na questão ambiental, mas entendendo a sustentabilidade como algo que exige inclusão, eficiência econômica e cuidado com o meio ambiente no sentido mais amplo”, concluiu.

A coordenadora geral da Universidade, Maria Luiza Moretti, disse que, além da eficiência na gestão, a instalação do gás natural irá promover estudos e pesquisas em conjunto entre a universidade e a empresa. Segundo ela, a busca por processos que gerem diminuição da emissão de poluentes na atmosfera “reafirma a preocupação da academia quanto ao impacto da ciência na sociedade”.

“O gás natural tem muito a contribuir com a agenda de sustentabilidade. São incontáveis os seus benefícios como substituto para os equipamentos a diesel, GLP e óleo combustível, mais poluentes”, afirma Adriano Zerbini, diretor Institucional, de Comunicação e Sustentabilidade da Comgás.

Reitor Antonio Meirelles, diretor Institucional da Comgás, Adriano Zerbini e coordenadora geral, Maria Luiza Moretti: eficiência na gestão e estudos e pesquisas em conjunto entre a universidade e a empresa

Com trechos da notícia original de Tote Nunes, Fotos: Antonio Scarpinetti; Edição de imagem: Paulo Cavalheri

Link para notícia no portal UNICAMP: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/04/26/parceria-da-unicamp-e-comgas-ira-reduzir-em-101-emissao-de-gases-de-efeito

Concluído e entregue Sanitário Acessível

Foi disponibilizado para uso o sanitário acessível tanto para o PB quanto para a comunidade da Unicamp que circula na região do Ciclo Básico. Esta obra de R$ 45.354,07 está localizada no pavimento térreo do prédio do Ciclo Básico II e faz parte da iniciativa da Universidade em se tornar e promover acessibilidade para todas as pessoas.

acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida viver de forma independente. Assim, o indivíduo pode exercer seus direitos de cidadania e de participação social, com maior qualidade de vida e de forma equânime à sociedade.

Esse é mais um item de um conjunto de ações realizadas pela universidade em prol de um mundo mais plural e acessível.

Concluída obra de reforma para instalação do Centro de Memória da Unicamp

Foi concluída a obra de reforma do terceiro pavimento da BC para instalação do Centro de Memória da Unicamp.

O Centro de Memória – Unicamp (CMU), órgão que integra a Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen), vinculado à Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) da Universidade Estadual de Campinas, é responsável pela captação, organização, preservação, disponibilização e difusão de acervos documentais, especialmente relacionados à cidade de Campinas (SP), assim como à produção de pesquisas e publicação de livros e periódicos de caráter interdisciplinar, com ênfase na articulação entre memória e história.

Desde sua fundação, em 1985, a partir dos esforços do Prof. Dr. José Roberto do Amaral Lapa (1929-2000), historiador e docente do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp), o Centro de Memória vem reunindo e organizando um significativo acervo, formado por arquivos pessoais e institucionais tanto públicos quanto privados, que abrangem um período histórico que vai do final do século XVIII até a atualidade. O CMU abriga, hoje, mais de uma centena de conjuntos de documentos dos mais variados gêneros (audiovisual, iconográfico, sonoro, textual e tridimensional), além de possuir uma Biblioteca especializada em Campinas, responsável pela gestão de livros e obras raras, e de um grande volume de periódicos, jornais e folhetos antigos.

A obra de 1.145,44 m², no valor de R$593.020,60, irá proporcionar para o CMU e para a comunidade universitária um novo espaço para acervo e exposições do acervo do Centro de Memória da Unicamp, melhorando a preservação dos documentos que são mantidos pelo CMU.

Visita ao Exército Brasieliro

No último dia 12 o Escritório de Produtos Controlados da Unicamp e a Diretoria Executiva de Planejamento Integrado estiveram presentes na reunião com a Reitoria na 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada do Exército em Campinas, sendo recebidos pelo Chefe do Estado-Maior, Cel Mattos, e pelo Chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, Cel Prestes.

Na reunião foi feita a apresentação do Escritório de Produtos Controlados, coordenadoria que será responsável pelo controle interno dos produtos na Unicamp. Os produtos controlados pelo Exército são de extrema importância em atividades de ensino e pesquisa, em todos os campi da universidade.

Chefe do Estado-Maior, Cel Mattos, e Chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, Cel Prestes recebem os representantes da UNICAMP.