Campanha Unicamp Solidária é tema de reportagem no SBT
O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, explicou como funciona a Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas no Jornal VTV, do SBT.
O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, explicou como funciona a Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas no Jornal VTV, do SBT.
Nesta quarta-feira (13), a Unicamp realizou, por meio de uma videoconferência, o pré-lançamento da Campanha Unicamp Solidária: Cestas Básicas. A ação tem o objetivo de arrecadar fundos para a compra de cestas básicas, que serão doadas ao Banco de Alimentos de Campinas e distribuídas a famílias em situação de vulnerabilidade na cidade no período da pandemia do coronavírus. Participaram da reunião on-line Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, Marco Aurélio Lima, diretor executivo de Planejamento Integrado da universidade, e Eliane Jocelaine Ferreira, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, além de representantes de empresas e instituições parceiras da Unicamp.
O pré-lançamento também contou com a entrega das primeiras 386 cestas básicas adquiridas pela campanha ao Banco de Alimentos. A meta é ampliar a capacidade de atendimento da secretaria às cerca de 32 mil famílias de Campinas em situação de vulnerabilidade. “Nós não definimos o público-alvo, entendemos que essa responsabilidade é de quem costuma fazer isso cotidianamente, que analisa os dados da cidade, que é a secretaria de assistência social. O que então decidimos fazer: nós compramos as cestas e entregamos ao Banco de Alimentos, que tem o cadastro de diversas instituições que auxiliam a secretaria, retiram essas cestas e entregam aos vulneráveis”, explicou Marco Aurélio Lima.
“Nenhum município estava preparado para essa pandemia”
Os recursos são arrecadados por meio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) e as doações podem ser feitas no site da fundação. O pagamento pode ser feito por transferência bancária, cartão de crédito e boleto bancário. No site, também é possível acompanhar o montante arrecadado e o número de cestas entregues ao Banco de Alimentos.
Segundo Eliane Ferreira, a situação é preocupante, já que muitas famílias que não estavam entre os beneficiados pela secretaria passaram a depender dos auxílios prestados por conta da crise provocada pela pandemia do coronavírus. “O município de Campinas tem desenvolvido políticas públicas importantes, mas nenhum município do país estava preparado para essa pandemia e para os impactos que ela está causando aos lares brasileiros”, afirmou a secretária.
Ela avalia que a parceria firmada entre a Unicamp e o poder público municipal deverá servir de modelo para a própria cidade e para outros municípios do país. “A Universidade tem um papel importantíssimo não apenas na produção de conhecimento, mas também de nos ajudar nos territórios da cidade a colocar em prática todo esse conhecimento e nos proporcionar também expandir nossas capacidades de atendimento no âmbito das políticas públicas”, analisa.
Importância de atrair novos parceiros
Além das arrecadações, a campanha conta ainda com o apoio de empresas parceiras que também ampliam a capacidade de assistência social do município. A Fundação Itaú Social vai destinar R$ 1,2 milhão para a campanha, valor que será pago a partir do fim de maio em três parcelas de R$ 400 mil. A colaboração possibilita o atendimento de cerca de 8 mil famílias por mês.
O iFood também contribui com a campanha por meio do recurso de doações disponível no aplicativo da empresa. Os valores doados pelos clientes serão utilizados na compra de cestas básicas entregues pela ONG Ação da Cidadania ao Banco de Alimentos de Campinas. O Projeto Comemos, iniciativa criada em Israel que distribui kits de alimentos para comercialização, também é parceiro. Nesta semana, o projeto também fez a doação de R$ 10 mil à campanha. “É um grande privilégio poder ajudar nisso, estamos correndo muito para ter um impacto grande, conseguir mobilizar milhões de pessoas. Várias marcas já nos retornaram e muitas pessoas estão pedindo para contribuir com a campanha, estamos indo em uma direção muito boa”, comentou Yoav Nevo, representante do projeto.
Para Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, esta é uma oportunidade de a universidade agregar valor enquanto instituição à ação social e atrair mais pessoas e empresas dispostas a contribuir. “É uma parceria que estamos construindo entre a Unicamp, a Prefeitura de Campinas e diversas empresas e organizações da sociedade civil que se uniram nesse momento tão difícil com o objetivo de tentar oferecer o mínimo de ajuda possível e gerar valor com a participação da universidade, prestando cuidado a essas pessoas que neste momento precisam muito da ajuda de toda a sociedade”, afirmou o reitor.
Confira a reunião na íntegra na transmissão feita pela TV Unicamp
Nesta quarta-feira (13), o Banco de Alimentos de Campinas vai receber a doação das primeiras 386 cestas básicas arrecadadas pela Campanha Unicamp Solidária – Cestas Básicas. A ação vai marcar o início das doações que serão feitas pela campanha com o objetivo de ampliar a capacidade do Banco de Alimentos e beneficiar as 32 mil famílias abaixo da linha da pobreza atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH).
“Nós queremos que amanhã (13) seja um momento especial, que a gente possa mostrar às pessoas que elas precisam ajudar as famílias carentes de campinas e também atrair mais empresas parceiras que possam nos apoiar”, avalia Marco Aurélio Pinheiro Lima, diretor executivo da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp.
Até o momento, a campanha já arrecadou R$ 38 mil, o que já possibilita a aquisição de cerca de 750 cestas básicas. Além disso, o Banco Itaú anunciou a doação de R$ 1,2 milhão, valor que será pago no fim do mês de maio e em três prestações. Por conta do agravamento da situação social de famílias em vulnerabilidade, causado da pandemia do coronavírus, a organização da campanha optou por antecipar o início das doações como forma de sensibilizar os moradores de Campinas e empresários a também se mobilizarem.
“Nossa primeira meta era doar, pelo menos, uma cesta básica para cada uma das 32 mil famílias. Mas vendo a situação da pandemia, essa necessidade das famílias vai durar, no mínimo, até o fim de 2020. Então vamos mantê-la até o fim do ano e pedir para que mais pessoas apoiem nossa ação”, comenta Marco Aurélio.
As doações para a campanha devem ser feitas neste site e o pagamento pode ser feito por transferência bancária, boleto ou ainda por cartão de crédito. O recursos serão arrecadados via Funcamp, que fará a prestação de contas das arrecadações e do número de cestas básicas doadas ao Banco de Alimentos de forma periódica.
Essa semana a Funcamp realizou a compra do primeiro lote de cestas básicas com recursos arrecadados por meio da Campanha Unicamp Solidária – Cestas básicas. Foram adquiridas 386 cestas. “Os objetivos da campanha – de atender a população e situação de vulnerabilidade de Campinas – motivaram a Funcamp a incorporar a iniciativa da Universidade e disponibilizar as ferramentas necessárias para execução do projeto”, contou Cleusa de Lourdes Filipiini Ferreira, coordenadora geral da Fundação, que é uma das parceiras da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) nesta Campanha. “Nossa equipe de TI criou um website para divulgação da Campanha e arrecadação dos recursos necessários para aquisição das cestas básicas, bem como disponibilizou uma área exclusiva para o acompanhamento das doações recebidas. Para facilitar a doação a ferramenta desenvolvida foi integrada com a operadora de cartão de crédito e com o sistema de emissão de boletos bancários, visando abranger o maior número possível de doadores”, explicou Ferreira.
As cestas compradas serão entregues diretamente no Banco de Alimentos de Campinas. Instalado na Ceasa de Campinas, o Banco de Alimentos é gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH), sendo responsável pela arrecadação de alimentos por meio de eventos esportivos e culturais e de parcerias com supermercados e empresas. Os alimentos coletados passam por triagem técnica e são entregues para 120 entidades assistenciais de Campinas, cadastradas e acompanhadas pela SMASDH. Estas instituições atendem em torno de 32 mil pessoas em situação de risco social. Com a pandemia e o isolamento social, no entanto, esse número aumentou significativamente, porque muitas famílias tiveram brusca queda em seus rendimentos.
O objetivo da Campanha Unicamp Solidária é ajudar essa população mais vulnerável da cidade de Campinas e região. Trata-se de estabelecer ações de engajamento da comunidade da Unicamp e de seus parceiros, a partir da crença de que todos podem ajudar, mesmo sem sair de casa.
As doações podem ser feitas acessando um site na internet, onde serão diferentes disponibilizados três canais para arrecadação: transferência bancária, cartão de crédito e boleto bancário. Com os recursos arrecadados, a Funcamp vai adquirir cestas básicas junto a estabelecimentos comerciais que vão entregar as cestas diretamente no Banco de Alimentos de Campinas. A Funcamp prestará conta cotidianamente do valor arrecadado e do número de cestas básicas adquiridas e entregues ao Banco de Alimentos.
Para doar acesse aqui.
Resolução GR nº. 65/2020, de 28/05/2020
Reitor: Marcelo Knobel
Prorroga o prazo de suspensão das atividades presenciais na Universidade, previsto no Artigo 1º da Resolução GR 060/2020, de 07/05/2020.
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, considerando:
– o agravamento da crise sanitária ocasionada pela pandemia da Covid19, declarada no dia 12/03/2020 pelo Diretor Geral da OMS;
– as medidas preventivas tomadas na Unicamp, em especial a Resolução GR-024/2020 e Resolução GR-034/2020;
– e que o número de casos de Covid19 continua em crescimento;
Baixa a seguinte Resolução:
Artigo 1º – As Unidades de Ensino e Pesquisa, Centros e Núcleos e Órgãos da UNICAMP deverão prorrogar a suspensão das atividades presenciais até o dia 30 de junho de 2020.
Artigo 2º – As medidas aqui adotadas estão sujeitas à reavaliação, a qualquer momento, conforme evolução da situação da pandemia.
Artigo 3º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua assinatura.
Marcelo Knobel
Reitor
A Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI), por meio da Coordenadoria de Serviço de Georreferenciamento, em parceria com a Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), criou um mapa interativo (web map) dos casos de Covid-19 que estão sendo atendidos nos hospitais da Unicamp. O objetivo é entender como está acontecendo a disseminação dos casos de Covid-19 e sua distribuição no território. “O Hospital das Clínicas e a área de saúde da Unicamp atendem toda a macrorregião de Campinas. Não tínhamos nenhuma ferramenta visual para mostrar essa abrangência. Esse mapeamento está sendo importante nesse sentido, para mostrar para a sociedade e para o governo a extensão da nossa área de atuação”, disse o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.
O web map disponibiliza informações geográficas de forma interativa a partir de camadas de dados – os casos de Covid-19 que foram atendidos no Hospital das Clínicas da Unicamp, Cecom e Caism – e um conjunto de informações específicas de cada caso. A equipe da Coordenadoria de Georreferenciamento da DEPI faz o tratamento e geocodificação desses dados, gerando diversos pontos da localização dos casos em várias cidades. “O mapeamento detalhado destes casos pode subsidiar ações imediatas de combate à disseminação do vírus e de ajuda imediata à população mais vulnerável, além de políticas públicas de médio e longo prazos”, explica Vanderlei Braga, geógrafo e coordenador dessa iniciativa na DEPI. “O principal aprendizado que temos tido com essa parceria é que as soluções para a crise que estamos enfrentando nessa pandemia passam necessariamente pela informação. Esse tem sido o caminho adotado pelos países que estão lidando melhor com esse problema”, afirmou do diretor executivo da DEPI, Prof. Dr. Marco Aurelio Pinheiro Lima.
Os dados para alimentar o web map estão sendo cedidas pela Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), que organizou uma planilha com os dados de todos os pacientes, a partir do primeiro caso confirmado no Hospital das Clínicas, cujo início dos sintomas foi em 3 de março. “As unidades assistenciais da Unicamp – Hospital das Clínicas, CECOM e CAISM – atendem os pacientes e passam dados sobre os casos para a DEAS. A Diretoria, então, organiza as informações em planilhas e encaminha para a DEPI para a realização do georreferenciamento, respeitando sempre a privacidade do paciente”, explicou o diretor executivo da DEAS, Prof. Dr. Manoel Barros Bertolo. “A identificação da região onde vivem os pacientes com Covid-19 é importante porque podemos analisar, do ponto de vista epidemiológico, o ambiente que eles frequentam. Isso possibilita adotar medidas preventivas contra a disseminação do vírus”, detalha médico, que também é professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Na DEPI, os dados coletados pela DEAS são transformados em pontos em um mapa interativo. “Isso é feito por meio de um procedimento chamado geocodificação, no qual é possível transformar dados tabulares em pontos georreferenciados em um mapa”, explicou Marcelo Albieri, geógrafo que compõe a equipe desse projeto na DEPI. O web map é temático, ou seja, as cores representam as faixas de idade dos pacientes e as formas representam o hospital atendido. Após isso, o mapa é publicado em formato de dashboard (painel de controle), juntamente com indicadores de contagem dos casos e gráficos, utilizando a plataforma ArcGIS.
Um dos resultados do trabalho foi gerar um mapa de calor dinâmico. “Esse mapa mostra alguns padrões de concentração territorial dos casos confirmados e possíveis tendências de disseminação do vírus nas escalas local e regional”, explica Vanderlei. Até o dia 04 de maio, 119 casos foram confirmados com um óbito. A maioria são mulheres, 69,7% dos casos, com idade entre 40 e 60 anos.
Dentre as regiões de maior concentração destaca-se a região do Jardim Santa Genebra e Mansões Santo Antônio, com nove casos confirmados e que foram atendidos pelo Cecom. Estas informações podem ajudar, por exemplo, a orientar a adoção de medidas para conter a disseminação nessas áreas. “As conclusões também podem ajudar a identificar se determinada região apresenta um número anormal de casos de Covid-19”, aponta Bertolo. “Especificamente no caso da pandemia de Covid-19, esse mapeamento será também fundamental para acompanhar a evolução da pandemia e como estão os casos em nossa região”, afirmou Marcelo Knobel.
Atualizado diariamente, o web map pode ser acessado na página da Unicamp sobre o Covid-19 ou diretamente na versão desktop e na versão mobile.
Por Patricia Mariuzzo
Em parceria com a Funcamp, a Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas criou um canal exclusivo para arrecadar recursos para comprar cestas básicas que serão entregues diretamente no Banco de Alimentos de Campinas.
Algumas empresas já aderiram à Campanha, seja doando cestas básicas diretamente para o Banco, seja por meio de outras iniciativas que ampliam a arrecadação de recursos.
Uma das frentes de ação está sendo conduzida pelo “Projeto COMEMOS”. O Comemos une pesquisadores, voluntários e diversas entidades do setor alimentício para criar estratégias que buscam garantir a eficiência e a resiliência da cadeia alimentar do futuro. Entre as ações estão iniciativas para diminuir o desperdício de alimentos e para reduzir o uso de garrafas plásticas nos restaurantes.
Na parceria com a Campanha Unicamp Solidária – Cestas Básicas, o Projeto COMEMOS, juntamente com parceiros do setor alimentício, criou um kit de alimentos para comercialização. O lucro obtido com a venda dos kits será destinado aos trabalhadores do setor alimentício que enfrentam dificuldades por conta da paralisação ou redução das atividades do setor. Parte dos recursos irá para a Campanha Unicamp Solidária.
Para conhecer o “kit COMEMOS” e saber detalhes dessa frente da campanha, acesse o site www.comemos.org.
Desde o início das mobilizações no país em torno do combate ao coronavírus, a Unicamp vem trabalhando em diversas áreas da saúde, ciência e dos serviços prestados às comunidades interna e externa na busca por soluções para a crise provocada pela pandemia. Para isso, a universidade conta com o apoio de parceiros na captação de recursos materiais e financeiros e organizou as possibilidades de colaboração em três áreas de doações: área de saúde e pesquisa, de ensino e de solidariedade. Recentemente, duas novas campanhas foram lançadas, uma para aquisição de cestas básicas a famílias carentes de Campinas e outra para a compra de novos equipamentos para o Hospital de Clínicas (HC) e Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism).
Saúde e pesquisas: novos equipamentos, doações financeiras e de materiais
Lançada recentemente pela Unicamp, a campanha de arrecadação emergencial para o combate à Covid-19 vai receber doações para a aquisição de novos equipamentos para os serviços de saúde da universidade. A meta é arrecadar R$ 2 milhões para a compra de um novo tomógrafo para o Hospital de Clínicas (HC) e um aparelho de ultrassom móvel com dopler colorido para os atendimentos realizados pelo Hospital da Mulher (Caism), bem como equipamentos de proteção individual para os profissionais da saúde. Além de ampliar a capacidade de atendimentos das duas unidades, as aquisições vão tornar mais seguro o trabalho junto aos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado da Covid-19. As doações serão recebidas por meio da campanha disponível no Instituto Incentive, o pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou boleto bancário. Acesse a página da campanha aqui.
Centro de referência para os casos graves da Covid-19 no Estado de São Paulo, o HC atende a uma macroregião de 86 municípios, o que compreende cerca de 6,5 milhões de habitantes. Por ano, o hospital realiza, integralmente pelo SUS, mais de 13 mil internações, 420 mil consultas ambulatoriais e cerca de 72 mil atendimentos de emergência. Para o combate ao coronavírus, foram instalados 98 novos leitos de enfermaria, 30 novos leitos de UTI adulta e 4 novos leitos na UTI pediátrica, além de tendas para o atendimento exclusivo de pacientes com os sintomas da Covid-19.
Um dos exames necessários para o diagnóstico da Covid-19 é a tomografia computadorizada do tórax, que mostra aos médicos as condições do pulmão dos pacientes e pode indicar fortes indícios da doença. Hoje, o hospital conta com dois equipamentos, mas o ideal é que a capacidade para exames seja ampliada. “Estamos atualmente com dois tomógrafos em uso, mas eles são mais antigos, que podem precisar de manutenção, o que reduz a capacidade de exames feitos. Além disso, com os pacientes suspeitos de Covid-19, é importante deixar um aparelho específico para esses pacientes, para não colocar em risco os demais. Quando o mesmo aparelho é utilizado, é necessário fazer a assepsia do equipamento e de toda a sala, o que consome mais tempo e recursos”, explica o Dr. Antonio Gonçalves Filho, superintendente do HC. Ele também explica que novos equipamentos são mais rápidos e utilizam menos radiação, beneficiando pacientes e profissionais da saúde.
Já o Caism, que se dedica ao acompanhamento pré-natal, obstétrico e pós-parto de mulheres e bebês, incluiu em seus atendimentos a atenção com as pacientes que apresentam suspeitas ou têm o diagnóstico confirmado da Covid-19. Para tornar os atendimentos mais seguros para gestantes, puérperas e recém-nascidos, o hospital pretende adquirir um equipamento de ultrassonografia móvel. “Esse equipamento permite que a ultrassonografia, que é um exame fundamental para o acompanhamento das gestantes, seja feito diretamente no leito do hospital, sem a necessidade de elas ficarem se deslocando, o que aumenta o risco de contaminação pelo coronavírus. Com isso, o atendimento se torna mais humanizado”, detalha o Dr. Luiz Otávio Sarian, superintendente do Caism. Segundo o médico, os recém-nascidos também são beneficiados por não precisarem se deslocar pela unidade. “(O equipamento) também serve para exames nos bebês, o que pode ser feito diretamente na UTI Neonatal, sem precisar tirar os bebês de lá. Isso aumenta muito a segurança e a saúde dos bebês”, comenta.
Além do atendimento médico e hospitalar para o diagnóstico e tratamento dos casos da doença, a Unicamp trabalha intensamente em pesquisas que auxiliam no combate à pandemia. As ações são coordenadas por mais de 400 profissionais de várias áreas do conhecimento integrantes da Força-Tarefa Unicamp contra a Covid-19. Entre as pesquisas já realizadas e ainda em andamento estão o desenvolvimento de um teste para o diagnóstico da Covid-19, realizado por pesquisadores do Instituto de Biologia (IB), e os testes feitos pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) com medicamentos para o tratamento da doença.
A área de saúde e pesquisas recebe doações em dinheiro para a aquisição de insumos, EPIs, testes diagnósticos e outros recursos necessários para os trabalhos. As transferências ou depósitos podem ser feitos em: Banco do Brasil, 001, Agência 4203-X, Conta Corrente 44.427-8, CNPJ 46.068.425/0001-33. Você também pode contribuir com doações de bens de consumo e permanentes, equipamentos e empréstimos em comodato pela plataforma Solidariedade à Pesquisa, que funciona como um mural eletrônico para promover o encontro de quem tem algo a oferecer e quem precisa de auxílios para a realização de pesquisas. A plataforma conta com a parceria da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
Solidariedade: apoio a famílias em vulnerabilidade
Outra campanha lançada recentemente é a Unicamp Solidária, área de solidariedade das ações, que é coordenada pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi) da Unicamp e tem o apoio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Ela é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) de Campinas e tem o objetivo de arrecadar fundos para a compra e distribuição de cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade.
Marco Aurélio Lima, diretor executivo da Depi, explica que a iniciativa de realizar uma ação solidária partiu do reitor da Unicamp, Marcelo Knobel. Para isso, procuraram conhecer o trabalho já realizado na cidade para atendimento da população carente. Segundo ele, a melhor forma de ação identificada foi a de apoiar a estrutura da secretaria municipal, que fornece alimentos a famílias carentes por meio do Banco de Alimentos de Campinas, ampliando sua capacidade de atendimento. “Nos impressionou que a cidade tem aproximadamente 32 mil famílias cadastradas, cerca de 100 mil pessoas, mas a capacidade da secretaria atende a apenas 6 mil famílias. Pensamos então que o melhor a fazer é apoiar essa estrutura existente na cidade, ampliando essa capacidade”, destaca Marco Aurélio.
Com isso, a campanha pretende arrecadar recursos para a aquisição de cestas básicas que serão doadas ao Banco de Alimentos de Campinas. Os valores serão arrecadados por meio da Funcamp, que fará a prestação de contas das arrecadações e da quantidade de cestas doadas ao banco. As doações podem ser feitas por boleto bancário, transferência ou cartão de crédito na página da campanha no site da Funcamp. A ideia é que os itens que vão compor as cestas sejam adquiridos em comércios locais, como forma de incentivar os pequenos comerciantes. Também podem ser feitas doações pelo aplicativo iFood. Na aba “Perfil”, os usuários devem selecionar o campo “Doações”. Os valores são destinados à ONG Ação da Cidadania, que os converte em cestas básicas entregues ao Banco de Alimentos de Campinas.
Outro realização da Depi buscando colaborar com o trabalho da SMASDH é elaboração de um mapa onde as famílias cadastradas para o auxílio podem ser identificadas por meio do georreferenciamento. De acordo com Marco Aurélio, este é um recurso já empregado dentro do campus da Unicamp para auxiliar no planejamento estratégico da universidade e pode contribuir com a secretaria para dinamizar o atendimento das famílias e organizá-lo de forma segura. “É um planejamento que precisa ser feito com cuidado, para ser algo seguro. Então você coloca essas famílias nos mapas e vê quantas podem ser atendidas em cada região sem gerar aglomerações”, explica.
Já no início, a ação contou com uma doação de R$ 1,2 milhão realizada pelo Itaú Social. Outras empresas e instituições parceiras também realização contribuições para a campanha. O Laboratório Von Braun, que trabalha com sistemas de Internet das Coisas (IoT), deve criar um sistema de vouchers eletrônicos para facilitar a aquisição das cestas básicas pelas famílias atendidas pela SMASDH. Já o Projeto COMEMOS pretende destinar lucros obtidos com a venda de kits de alimentos para a Campanha Unicamp Solidária. Confira no site da campanha mais detalhes sobre essas diferentes ações.
Ensino: alunos conectados
Com o objetivo de garantir que alunos de graduação e pós-graduação continuem suas atividades acadêmicas, tenham acesso a notícias e possam participar das discussões durante o período de suspensão das atividades presenciais, o Observatório de Direitos Humanos da Unicamp coordena a entrega de computadores, laptops e tablets a estudantes cadastrados para receber o auxílio. A entrega é feita segundo critérios socioeconômicos, priorizando alunos de baixa renda, que não dispõem de equipamentos ou acesso à internet. O cadastro para receber esse auxílio pode ser feito por meio deste formulário.
A distribuição teve início no dia 8 de abril. São equipamentos que estavam disponíveis nas unidades da Unicamp e que poderiam ser emprestados, além de outros que foram adquiridos com recursos de doações feitas à universidade e também equipamentos doados por professores, funcionários e membros da comunidade. Com o retorno das atividades presenciais após o período de quarentena, eles deverão retornar à universidade. Também são disponibilizados aos alunos chips com 10 GB de internet móvel por mês, para garantir o acesso à internet.
A área e ensino também recebe doações financeiras para a aquisição de computadores, tablets e contratação de planos de internet aos estudantes carentes. Depósitos financeiros podem ser feitos na conta: Banco do Brasil, 001, Agência 4203-X, Conta Corrente 44.426-X, CNPJ 46.068.425/0001-33 (UEC/coronavirus). Identificar no depósito, se possível: GR/voluntariadoUNICAMP. Também é possível contribuir com doações e empréstimos de equipamentos. Veja aqui as orientações de como proceder.
Por Felipe Mateus, da Ascom Unicamp
Na última terça feira, dia 21 de abril, a Unicamp lançou a “Campanha Unicamp Solidária: Cestas Básicas”. Por meio de uma parceria com a Funcamp, a Universidade está convidando toda a sua comunidade – alunos, funcionários e professores – a colaborar com a campanha que vai arrecadar recursos para aquisição de cestas básicas que serão entregues pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) via Banco de Alimentos de Campinas. A iniciativa é coordenada pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp, com apoio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP). As doações podem ser feitas nesse site http://www.funcamp.unicamp.br/portal/campanha/index.htm.
O iFood, que tem escritórios em Campinas aderiu à Campanha. A empresa tem um sistema para doações permanentes no seu aplicativo. Os usuários da plataforma podem fazer doações que serão convertidas em cestas básicas entregues pela ONG Ação da Cidadania. Parte dessas cestas serão entregues semanalmente no Banco de Alimentos de Campinas. Uma vez dentro do iFood, o usuário deve ir até a aba ‘Perfil’, selecionar o campo de “Doações” e escolher um dos três valores fixos disponíveis e fazer a doação. A primeira entrega aconteceu ontem, dia 22, com a doação de 250 cestas diretamente no Banco de Alimentos de Campinas.
O iFood é controlado pelo Grupo Movile, uma das empresas-filhas da Unicamp. O Grupo Movile é um ecossistema de empresas de tecnologia líder na América Latina, e tem como grande sonho tornar a vida de 1 bilhão de pessoas melhor por meio de seus aplicativos. A empresa, que atua no Brasil, Estados Unidos, França, México, Colômbia, Peru e Argentina, possui mais de quatro mil funcionários e tem como principais pilares os segmentos food, fintechs, live experiences, messaging e kids content.
Sobre a Campanha Unicamp Solidária tem como objetivo ajudar a população mais vulnerável da cidade que, por conta das medidas de isolamento social, não pode trabalhar e enfrenta dificuldades para adquirir alimentos e produtos básicos para o dia a dia, como produtos de higiene, por exemplo, fundamentais para conter a disseminação do vírus. Trata-se de estabelecer ações de engajamento da comunidade da Unicamp e de seus parceiros, a partir da crença de que todos podem ajudar, mesmo sem sair de casa. Conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) que faz a gestão de entregas do Banco de Alimentos de Campinas.
Todos podem ajudar, mesmo sem sair de casa!
Diante da atual situação de pandemia da COVID-19, provocada pelo vírus SARSCoV-2, a Unicamp, toma a iniciativa de coordenar uma campanha para arrecadação de recursos para aquisição e distribuição de cestas básicas para a população em situação de vulnerabilidade da cidade de Campinas. A campanha conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) que faz a gestão de entregas do Banco de Alimentos de Campinas. A iniciativa será coordenada pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp, com apoio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP).
O objetivo da Campanha Unicamp Solidária é ajudar a população mais vulnerável da cidade que, por conta das medidas de isolamento social, não pode trabalhar e enfrenta dificuldades para adquirir alimentos e produtos básicos para o dia a dia, como produtos de higiene, por exemplo, fundamentais para conter a disseminação do vírus. Trata-se de estabelecer ações de engajamento da comunidade da Unicamp e de seus parceiros, a partir da crença de que todos podem ajudar, mesmo sem sair de casa.
“A Universidade pode e precisa se envolver nestas ações sociais, pois podemos agregar muito valor para ajudar as prefeituras e instituições que estão trabalhando nisso de uma maneira muito importante há algum tempo, mas que agora se torna fundamental. Certamente teremos pessoas muito vulneráveis, que estão já passando fome e necessidades de higiene básica fundamentais. Esperamos juntar a nossa comunidade, empresas e instituições em torno de uma causa comum e mais do que necessária. A Universidade precisa estar cada vez mais próxima da sociedade”, declarou Marcelo Knobel, reitor da Unicamp.
Para colaborar basta entrar no site http://www.funcamp.unicamp.br/portal/campanha/index.htm e digitar o valor que deseja doar e a forma de pagamento (transferência, boleto bancário ou cartão de crédito).
Com os recursos arrecadados, a Funcamp vai adquirir cestas básicas junto a estabelecimentos comerciais que vão entregar as cestas diretamente no Banco de Alimentos de Campinas. A Funcamp prestará conta cotidianamente do valor arrecadado e do número de cestas básicas adquiridas e entregues ao Banco de Alimentos.
A partir do entendimento de que a distribuição de itens de primeira necessidade, como cestas básicas, é uma ação emergencial que faz a diferença para as populações mais atingidas no contexto de pandemia, o Itaú Social dá início à Campanha, com uma doação de R$ 1,2 milhão. O Itaú Social é uma das frentes de investimento social do banco Itaú. A instituição desenvolve, implementa e compartilha tecnologias sociais para contribuir com a melhoria da educação pública brasileira.
Além do Itaú Social, outras empresas também já aderiram à Campanha, como o von Braun Labs, iFood e o projeto “Comemos”. Conforme explica o professor Marco Aurelio Pinheiro Lima, diretor executivo da DEPI, a meta principal desta campanha é fortalecer as ações sociais já existentes. O doador deposita na conta da Funcamp, a Funcamp compra as cestas básicas e entrega no Banco de Alimentos, cuja gestão é da Secretaria de Assistência Social, Pessoas Deficientes, e Direitos Humanos. A secretaria que construiu uma rede de instituições, faz chegar as cestas nas famílias com vulnerabilidade social. A Diretoria Executiva de Planejamento Integrado da Unicamp, com seu programa de georreferenciamento, também se coloca à disposição da secretaria para otimizar o processo de entregas. “Nossos parceiros, IFood, von Braun, Projeto Comemos e Itaú Social aderiram e seguem a mesma estratégia. Temos certeza que muitos outros virão”, afirmou.