Projeto Comemos quer ampliar rede de doações

O “Projeto COMEMOS” une pesquisadores, voluntários e diversas entidades do setor alimentício para criar estratégias que buscam garantir a eficiência e a resiliência da cadeia alimentar do futuro. Entre as ações estão iniciativas para diminuir o desperdício de alimentos e para reduzir o uso de garrafas plásticas nos restaurantes. Logo que a Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas foi criada, o coordenador do projeto Yoav Nevo, se tornou um dos braços da Campanha. “Como estamos no ramo de alimentos, vemos de perto o impacto da paralisação das atividades no setor de restaurantes. Muitos profissionais simplesmente deixaram de ter renda”, disse.

O objetivo da Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas é ajudar a população mais vulnerável da cidade de Campinas por meio da doação de cestas básicas. Com o dinheiro arrecadado são adquiridas cestas para serem entregues no Banco de Alimentos de Campinas que encaminha para instituições previamente cadastradas na Secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da cidade de Campinas (SMASDH).

O Projeto COMEMOS, juntamente com parceiros como Bráz Pizzaria, Derbak Foods, Frooty, Dengo Chocolates (veja todos os parceiros na imagem no final do texto), criou um kit de alimentos para comercialização. O lucro obtido com a venda dos kits está sendo destinado aos trabalhadores do setor alimentício que enfrentam dificuldades por conta da paralisação ou redução das atividades do setor. Parte dos recursos irá para a Campanha Unicamp Solidária. Na última quinta-feira (14/05) foi feito a primeira doação, no valor de R$ 10.000,00. “É um grande privilégio poder ajudar nisso, estamos correndo muito para ter um impacto grande, conseguir mobilizar milhões de pessoas. Temos tido resultados positivos, mas queremos ampliar as doações por meio do engajamento de grandes empresas que podem adquirir os kits”, comentou Yoav Nevo, representante do projeto.

 

Isso deve fazer a diferença porque, segundo a secretária Eliane Ferreira, muitas famílias que não estavam entre os beneficiados pela SMASDH passaram a depender dos auxílios prestados por conta da crise provocada pela pandemia do coronavírus. “O município de Campinas tem desenvolvido políticas públicas importantes, mas nenhum município do país estava preparado para essa pandemia e para os impactos que ela está causando aos lares brasileiros”, afirmou a secretária.

Em março, quando houve a decretação da quarentena, a Prefeitura de Campinas contava em suas bases do Cadastro Único, 32 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social em pobreza ou extrema pobreza. Conforme explicou a Secretária, para atender essas pessoas, vários programas sociais estão sendo operacionalizados: Auxílio Emergencial, Bolsa família e Benefício de Prestação Continuada (BPC). No âmbito da Prefeitura de Campinas estão sendo ampliados o número de atendidos pelo Cartão Nutrir e o programa de cestas básicas da Secretaria Municipal de Educação. Todas essas famílias passaram a ser beneficiadas pelo Cartão Nutrir, que ampliou o atendimento de 5 mil para 26 mil famílias. “As pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único podem ter acesso às cestas básicas do Banco de Alimentos, que hoje tem 195 pontos de distribuição nas cinco regiões da cidade”, explicou.

Daí a importância da Campanha Unicamp Solidária no sentido de ampliar a capacidade de atendimento da secretaria as famílias de Campinas em situação de vulnerabilidade.

Para conhecer o “kit COMEMOS” e saber detalhes dessa frente da campanha, acesse o site www.comemos.org.

Sobre a Campanha – Diante da atual situação de pandemia da COVID-19, provocada pelo vírus SARSCoV-2, a Unicamp, toma a iniciativa de coordenar uma campanha para arrecadação de recursos para aquisição e distribuição de cestas básicas para a população com vulnerabilidade social da cidade de Campinas. A campanha conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) que faz a gestão de entregas do Banco de Alimentos de Campinas. A iniciativa será coordenada pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp, com apoio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP).

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