Contexto Histórico e Formação da DEPI.
Desde sua criação, a Unicamp cresceu consideravelmente, tendo uma complexa estrutura¹ composta por seis campi, 2.179 docentes ativos e 8.178 funcionários ativos para poder ofertar, com elevado nível de qualidade, 66 cursos de graduação e 152 de pós-graduação para atender uma comunidade de mais de 36 mil estudantes. Além disso, deve-se mencionar, ainda, toda sua estrutura na área da saúde que atende a comunidade, que inclui, por exemplo, três hospitais.
Consciente de sua importância como instituição para formar profissionais capazes de entender e trazer soluções para os desafios da sociedade contemporânea, a Unicamp possui uma visão reconhecendo-se como uma universidade pública de referência e liderança internacional, promotora do desenvolvimento sustentável e comprometida com os anseios da sociedade. Esta consciência, aliada à complexidade da sua estrutura, justificou, através da Resolução GR-027/2017, a instituição da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI), cuja finalidade reside, essencialmente, em:
- Detectar e integrar os diversos níveis de planejamento dos órgãos da universidade;
- Prospectar cenários sobre as formas de atuação da universidade no longo prazo (observando as tendências das melhores universidades do mundo, em consonância com a sociedade que a financia e os interesses do país) e oferecer ao Conselho Universitário (CONSU) possíveis cenários de atuação;
- Propor aos demais órgãos de planejamento da universidade e ao CONSU um Plano de Desenvolvimento que possa conduzi-la ao cenário mais próximo do desejado.
As obras remanescentes da universidade.
Nos anos 2000, a Unicamp inicia uma expansão universitária com consequente planejamento de novos prédios. Entre 2008 e 2014, houve o início da construção de muitos novos empreendimentos, com a adoção da estratégia de execução em etapas e sem garantias de recursos totais para a conclusão das obras iniciadas. Em 2015, há a abolição dessa modalidade de contratação de obras por etapas, devido ao grande número de passivos inacabados que haviam sido gerados.
Nos anos seguintes, houve drástica queda de arrecadação da Unicamp, devido a baixa arrecadação de ICMS, com o problema agravado posteriormente na pandemia de COVID-19, em grave crise econômica. Acarretando em 25 obras caracterizadas como inacabadas até o ano de 2017.
Essa sequência de fatos acarretou no passivo atual e na consequente adoção da política de não iniciar novas obras a partir de 2019.
Na Deliberação CONSU-A-019/2019, de 28/05/2019, a universidade passa a adotar a priorização das obras remanescentes e a criação do novo modelo para a gestão dos empreendimentos.
Retomada econômica e consolidação do novo modelo de gestão resultam em obras concluídas.
Em 2021 com a melhora na arrecadação e consequente repasse a universidade juntamente a criação do PPI (Plano Plurianual de Investimentos), esse passivo de obras remanescentes tem trabalho contínuo de diminuição, onde, sob a administração da DEPI, dessas 25 obras caracterizadas como remanescentes, 14 obras foram concluídas até o mês de agosto de 2023, 4 obras em execução, 6 obras em fase de planejamento/contratação e apenas 1 obra aguardando análise.
E você pode conferir a listagem dessas obras a seguir:
Já as obras que se encontram em andamento, seguem:
As obras com processos em andamento para conclusão:
O conhecimento sobre esse processo histórico é essencial para que as informações corretas cheguem a toda a comunidade universitária e à população em geral, evitando que boatos de abandono ou descaso com a coisa pública sejam vinculados sem veracidade e apuração dos fatos.
Todas as atualizações de obras remanescentes, além de outros assuntos relacionados podem ser conferidas através das redes sociais da DEPI no Instagram, Facebook e LinkedIn, além de também transições de eventos no YouTube. Redes que hoje já totalizam quase 10 mil seguidores, buscando divulgar de todo trabalho executado pela DEPI.